Rafinha marcou seu nome na história do Flamengo e foi peça fundamental para as conquistas do ano mágico de 2019. Em participação no podcast ’10 e faixa’, apresentado por Diego Ribas, o lateral-direito relembrou a passagem pelo Rubro-Negro e deu detalhes de como funcionava os bastidores e a relação do elenco.
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— As confusões que a gente tinha no vestiário, quando as vezes perdia um jogo no intervalo que as coisas estavam ruins, ninguém vai sonhar o que a gente fazia. Todo treino intenso, pegado, todo mundo se respeitava. Eu já joguei mais de 700 jogos na vida, mas sinto saudades daquela resenha, no caminho para o treino, as concentrações. O jogo era o de menos. Estar naquele ambiente era gostoso demais, disse, antes de prosseguir:
— Estou caminhando para a parte final da carreira, mas, aquele momento que nós vivemos, sem dúvida, foi um dos melhores momentos da minha carreira. Esquece título, mas de ambiente. Claro que é importante você marcar história, mas dar exemplo, quando a gente se encontra, parece que estávamos vivendo juntos, você olha um para o outro e se abraça. Criou um vinculo tão forte, liga para um, liga para outro, parece que estamos juntos todos os dias. Isso aí você não encontra. Quando a gente passava o morro da Mangueira e descia para o Maracanã, a gente já sabia que ia atropelar. Não tinha para ninguém, concluiu.
Apresentador do podcast, Diego Ribas era companheiro de Rafinha no ano mágico de 2019. Juntos, os dois fizeram parte da histórica campanha que rendeu ao Mengão o título do Campeonato Brasileiro com a maior pontuação dos pontos corridos e o troféu da Copa Libertadores da América após 38 anos da primeira conquista.
Rafinha deixou o Flamengo em 2020 para assinar com o Olympiacos, da Grécia. Na ocasião, o lateral-direito tratou a proposta como irrecusável, e o Fla tentou contrapor com um meio-termo entre valores, mas o jogador entendeu que a saída era o melhor para sua carreira.