Bruninho Samúdio, filho do goleiro Bruno, ex-Flamengo, também investiu na carreira de goleiro e acertou com o Botafogo. O arqueiro se destacou durante a disputa da Copa Voltaço e assinou um contrato de formação com o Alvinegro.
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Aos 14 anos, Bruninho estava no Athletico-PR desde 2023, e assinou com o clube paranaense após ser destaque na Escola Pelezinho, em Campo Grande. Com 1,88m de altura, o jovem é considerado como promissor, e foi justamente esse motivo que chamou a atenção do Alvinegro. Em nota, o Botafogo informou sobre a contratação do jovem goleiro.
“O Botafogo acredita que Bruninho reúne quesitos técnicos promissores e destaca que possui uma função social importante apoiando sonhos, ajudando na formação de cidadãos e dedicando a sua estrutura multidisciplinar para ajudar jovens jogadores em seus processo de desenvolvimento no futebol”, publicou o clube.
Cabe destacar que Bruninho deixou o Athletico-PR após atos de indisciplina, e antes de acertar com o Botafogo, viu sete clubes interessados em sua contratação. Entretanto, o fato de conhecer Léo Coelho, diretor de futebol da base do Alvinegro, pesou na decisão.
Relembre o caso de Bruno e Eliza Samúdio
O caso ocorreu em 2010, quando Bruno, na época goleiro do Flamengo, e Eliza Samúdio, modelo, tiveram um caso. A relação, no entanto, não era boa, e piorou com a gravidez da atriz. Quando Eliza contou a Bruno que estava grávida, o arqueiro sugeriu um aborto, mas ela não aceitou e, além disso, fez uma denúncia à polícia.
Eliza Samúdio deu a luz a Bruninho em fevereiro de 2010, e Bruno não reconheceu a paternidade. A modelo, então, foi a justiça para exigir o reconhecimento da paternidade e o pagamento de pensão.
Em junho, Eliza e Bruninho, recém-nascido, foram sequestrados. O neném foi abandonado e, após encontrado, entregue na casa dos avós maternos. Eliza ficou em cárcere privado, e Bruno ordenou o assassinato da modelo.
Eliza foi brutalmente assassinada e o corpo nunca foi encontrado. Bruno nunca confessou o crime ou revelou o paradeiro do corpo da modelo.
Três anos depois, em 2013, Bruno foi condenado a 23 anos de prisão por sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação de cadáver. Em 2017, conseguiu um habeas-corpus e, em 2019, progressão de pena para regime semi-aberto.
Ao todo, Bruno ficou oito anos e dez meses na cadeia. Em janeiro do ano passado, ganhou liberdade condicional após decisão da Justiça do Rio.