Nesta quinta-feira (18), foi realizado o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil, e presidentes de diversos clubes marcaram presença na sede da CBF para o evento. Um deles foi Pedrinho, do Vasco, que aproveitou a oportunidade para rebater declarações de John Textor, do Botafogo.
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Em entrevista ao ‘GE, John Textor deu a sua opinião sobre o rompimento do contrato do Vasco da Gama com a 777 Partners, e a liminar que concedeu a Pedrinho, presidente do administrativo do Cruzmaltino, o comando geral da SAF.
Na ocasião, Textor deu a seguinte declaração: “Conhecendo os investidores por trás da 777, eu penso que o que aconteceu de errado no Brasil pode ser bem ruim para o país. Porque o clube social foi até o tribunal e tomou o controle do clube. Ele pode até estar certo sobre os problemas na 777, mas acho que deveriam ter esperado até a 777 violar alguma cláusula do acordo”.
E foi justamente essa fala a ser rebatida por Pedrinho, que fez questão de recordar que em nenhum momento John Textor teve acesso ao contrato para dar declarações sobre um clube que não é administrado por ele.
— Com muito respeito ao Textor, ele mexeu em um campo que não tem o mesmo conhecimento que a gente. Ele falou que a 777 não descumpriu nada… Descumpriu diversas coisas. Ele não tem acesso ao contrato. Então o juiz que deu a liminar está errado? -, disse, antes de prosseguir:
— De fora, as pessoas vão falar coisas que não sabem, assim como falaram de mim por cinco meses. Respeito muito os aspectos que ele abordou na entrevista. E eu não fico chateado com isso, outras pessoas também opinaram de forma equivocada. E em breve vocês vão entender mais desse caso. Mas meu respeito por ele é muito grande -, concluiu Pedrinho.
Relembre o caso
Em maio deste ano, o associativo do Vasco, presidido por Pedrinho, conseguiu uma liminar que afastou a 777 Partners do controle da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube. A ação movida por Pedrinho tinha como objetivo buscar esclarecimentos sobre a real situação da 777 a partir dos escândalos e denúncias envolvendo a empresa dos Estados Unidos.
Desde então, Pedrinho comanda o associativo e a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Vasco da Gama.