O Flamengo venceu o Criciúma por 2 a 1, de virada, neste sábado (20), em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do resultado positivo, a atuação coletiva foi muito abaixo do esperado, e Tite explicou os motivos pelos quais o Rubro-Negro não vem conseguindo render o suficiente, além de falar da situação de Gabigol, que marcou o gol da vitória.
Em entrevista coletiva, o técnico detalhou a situação de Gabriel Barbosa, avaliou a postura do Flamengo e rebateu as críticas acerca da não utilização de Léo Ortiz. Veja as declarações de Tite.
— A importância de todos num grupo todo mobilizado. Todas as substituições que tiveram elas trouxeram. Eu nunca vou ser um cara que vou estar sempre na plenitude da minha alegria porque começam 11 e entram 5 e eu olho para os outros atletas que poderiam estar entrando. Eu falo isso do Bahia, Lorran que nem veio hoje. A alegria de um é a alegria de todos.
— Nosso trabalho é pautado sempre no próximo jogo. Essas projeções, talvez futuramente a gente possa falar.
— A torcida já estava antes, quando fez o empate, já estava antes quando fez a substituição e ela continuou com o Gabi até o final.
— Foram dois tempos distintos. O time estava muito ansioso no primeiro tempo, queria fazer o segundo movimento sem ter feito o primeiro. Quando estamos extremamente ansiosos, a naturalidade das ações ofensivas e dos momentos de bola parada defensiva, fica prejudicado. Até pela expectativa de volta de todo mundo. É um processo de retomada também. Foi isso que eu falei no intervalo.
— Eu sou um técnico de futebol, formado em educação física, ex-atleta, que parou com 27 anos, que deve ter mais de 2 mil palestras, 1300 jogos e que fala a verdade. O mesmo que a gente conversa com a direção, é a mesma conversa que tem. Às vezes não com vocês. Eu omito, não minto para vocês. Tem coisas que eu não quero colocar para vocês.
— O espetáculo fica prejudicado sim, com o gramado ruim, sim. A outra vez que viemos aqui o gramado estava bom, agora não estava. O espetáculo fica prejudicado. Tem atletas de alto nível, tem saúde. Não dá para ser assim.
— Tem que ter um cuidado maior. Eu falo isso há uns dez anos. Se a gente quer valorizar o nosso produto, por favor, campo bom, para todos, para todos.
— Os três últimos jogos sim, mais expostos, não. Foram circunstâncias diferentes, com grupos diferentes. Saindo atrás, isso gera uma pressão muito grande. Esse fator é gerador de ansiedade.
— De nós todos (há uma atenção especial). Assim como as oportunidades são criadas na frente.
Cleber Xavier: “Tudo é analisado, a forma como a gente faz os gols e como a gente toma os gols. Preocupa os gols de bola parada, mas também preocupada os gols com bola em movimento”.
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