Nesta quarta-feira (24), o Flamengo enfrentou o Vitória, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida terminou com triunfo do Fla por 2 a 1, mas o Rubro-Negro não teve boa atuação e deixou muito a desejar.
Ao final do confronto, em entrevista coletiva, Tite analisou o desempenho e disse que o Fla se desconcentrou no gol sofrido. Entretanto, o treinador apontou o saldo da partida como ‘positivo’.
— Primeiro: Não tem equipe menor numa dimensão de Série A de Campeonato Brasileiro com a qualidade que tem o campeonato. Não estou fazendo média com o Vitória, não. Falo como registro de um profissional que sabe avaliar e sabe o quanto é equilibrado esse campeonato -, disse, antes de continuar:
— Segundo: fizemos um melhor primeiro tempo, firme com o resultado consistente. Vem o segundo tempo, melhor e equilibrou. No momento em que estávamos na iminência de fazer o segundo gol, o goleiro fez uma extraordinária defesa. Quando desconcentramos num momento achando que ia ser gol do Viña, não deu o timing de retorno. No retorno, levamos o gol. Mas o futebol ele reserva essas coisas. Felizmente ela se reestruturou em cima das virtudes e qualidades que tem, e a equipe conseguiu fazer o segundo gol -, pontuou.
— Primeiro tempo sim, consistente, equilibrou e foi melhor até os 15 minutos do segundo. Retomamos, estávamos na iminência de fazer o segundo, tomamos o gol, mas tivemos a força pela qualidade técnica dos atletas e também pela mexida e pela reorganização. Um resultado, ao meu ver, justo pelo desempenho. O placar e o desempenho estiveram juntos ao meu ver.
— Tenho 63 anos e é a primeira vez que ganho do Vitória aqui, eu acho. Não lembro de ter vencido aqui com Corinthians, Internacional, Grêmio, Palmeiras, Atlético-MG e São Caetano. A energia aqui pulsa, o Barradão pulsa. O torcedor passa uma força muito grande que nós sentimos quando jogamos em casa.
Além de analisar o resultado e comentar a estratégia adotada para enfrentar o Vitória, Tite e Matheus Bachi, seu filho e auxiliar, falou do alto índice de jogos e propuseram a redução dos estaduais para ajustar o calendário.
— Além do calendário há o tempo, para que tenha tempo de padronização tática. Você sai de um 4-4-2 de marcação para um volante meio-campista e para uma estruturação de um meia de articulação, com dois do lado e dois externos que baixam. E começa a estabelecer isso quando tem tempo. Só consegue isso quando tem tempo. Quando não tem tempo, vira fórmula mágica.
Matheus Bachi:
— Tempo para trabalhar entre os jogos para gerar o padrão dos que vão começar e dos que vão entrar. É importante para valorizar todas as competições. Como é que vai valorizar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Brasileiro com 13 jogos que temos agora. Vamos dar o máximo em todos, não tem como dar o máximo sempre. Tem que ter uma reorganização no futuro para a saúde do atleta. A imprensa, os jogadores e os treinadores vão ficar mais felizes. E os campos precisam melhorar.
Tite sugere redução dos estaduais
— E dou uma sugestão: diminuam os regionais, gente. Nós jogamos o regional de domingo a domingo. A média de cinco dias de folga. Reduz, dá tempo maior para o campeonato (nacional). Diminuam os regionais e dá uma margem de tempo maior para o Brasileiro. Entre outras opções que vocês colocam como sugestão, dá para ouvir.
Matheus Bachi corrobora com a ideia e dá outra sugestão:
— Ou reorganiza. Aumenta o Brasileiro e faz simultâneo. Alguma sugestão eles têm que dar, e a gente precisa ser ouvido.
— Eu entendo de vocês individualizarem uma situação, eu entendo que jornalisticamente vocês têm que fazer isso, mas é a equipe toda. Ela se predispõe a uma retomada de posse de bola numa reestruturação em que o Arrasca vem como segundo homem de meio e Gerson vem como primeiro meio-campista. Onde tem Gabi e Carlinhos e Matheus de um lado com Luiz do outro. Olha quanto o grupo é importante para ser determinante numa vitória. O momento da alegria de um é o momento da alegria de todos. O primeiro que abracei foi o Evertton, que não entrou no jogo. A equipe tem que estar registrada.
— Equilíbrio é fundamental de uma equipe. A equipe é boa porque ela faz gols, não pode abrir mão de ser agressiva, e o DNA do Flamengo é assim. Tem que ser eficiente na bola parada e sólida. O saldo de gols mostra isso. O Vinícius é um grande profissional, vem fazendo um grande trabalho, já o conhecíamos de forma anterior. O processo do Flamengo exige uma constante evolução. Mais um profissional que vai trazer, acrescentar e agregar qualidade.
Nesta sexta-feira (22/11) o Superior Tribunal Federal alcançou a maioria para manter a prisão do…
Vegetti desabafa após derrota e define confronto contra o Corinthians como "vida ou morte" Após…
Juventude empata com o Grêmio e técnico Fábio Matias lamenta gol sofrido no fim O…
Murilo é dúvida no Palmeiras para o duelo contra o Atlético-GO O zagueiro Murilo, do…
Futuro de Galoppo no São Paulo está em xeque após nova lesão e falta de…
Giuliano pede para deixar o Santos e não jogará a última rodada da temporada O…