O Flamengo venceu o Atlético-GO por 2 a 0 neste domingo (28), em jogo válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado recolocou o Mengo na liderança do Brasileirão e dá tranquilidade para a disputa da Copa do Brasil, na quarta-feira (31), contra o Palmeiras.
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Sobre o jogo, inclusive, Tite adiantou a titularidade de, pelo menos, um jogador: Matheus Cunha. O goleiro será mantido na meta rubro-negra para a disputa da Copa, assim como já o fez nos jogos contra o Amazonas, pela terceira fase do torneio.
— Cuidar sem poupar. A gente cuida, a gente não poupa. Ninguém poupa ninguém. Dependo do resultado para estar no Flamengo. Se não der resultado, tu acha que vai ficar como. O De La Cruz vinha sentindo já desde a Copa América com os dois tendões muito fortes. Estava vendo se podia contar com ele no banco, mas não tinha condições. Temos que ter critérios e bom senso. O Cunha é o goleiro da Copa do Brasil. Não porque eu dei, mas porque é um grande goleiro. No ano passado, eu coloquei para a direção que não poderíamos ter três. São dois e um menino emergente. São goleiros para a Copa. Temos que ter bom senso.
— Um dos jogos ele iria jogar no Brasileiro para que justamente tivesse a oportunidade de ritmar, sentir o calor, a pressão… Poderia ter sido contra o Vitória, contra o Cuiabá ou esse. As coisas foram se desenrolando e foi nesse. Tenho que ter bom senso. Quando defini a situação, é interessante a grandeza do Rossi. Chamei com o Maia, o Eller, o Lucão, e a decisão é do Cunha jogar esse jogo. Rossi está fazendo um grande campeonato, uma grande sequência, e ele consentiu porque um goleiro precisa de ritmo. A consciência de um grande goleiro e um grande atleta como o Matheus.
— Recortes passados são recortes passados e que acontecem. Quantas vezes vocês erram no dia a dia de vocês e reconduzem no outro dia. É um processo de maturidade e evolução, estávamos falando do Lorran sobre isso. Eu, você, todos nós.. É um processo de vida evolutivo. Não é o goleiro que toma gol, uma equipe sofre gols. Não é um centroavante que faz gol, uma equipe que constrói. Temos que ter essa percepção. Futebol não é um esporte individual. Até esportes individuais têm todo aparato de fisioterapeuta, fisiologista, psicólogo… Quarta-feira o Matheus é titular, sim. E há uma concorrência dos dois de performance. São oportunidades e briga com sarrafo na qualificação profissional.
Atuação da equipe contra o Atlético-GO
— Fizemos um jogo equilibrado. Criamos e fizemos um primeiro tempo com volume muito grande, talvez com o goleiro adversário como nome do jogo. Na volta do segundo tempo, o ímpeto dos primeiros dez minutos foi do Atlético. Depois, fizemos o segundo gol e retomamos a consistência. Quando equilibramos as ações ofensivas e defensivas, estamos em uma performance boa ou muito boa, como foi o caso – analisou.
Equilíbrio do Brasileirão
— Estávamos conversando no vestiário e falei com o Bruno e a comissão técnica que o último Brasileiro que disputei como técnico foi 2016. Depois, acompanhei, é lógico. Só que vivenciando, sentindo o enfrentamento, é outra coisa. Porque eu estou falando isso… Até 2016, eu não vi um campeonato onde a parte de baixo está tão para cima, e a parte de cima, teoricamente, está tão para baixo. Está mais achatado. Não tem nenhum jogo que eu vi de outras equipes que foi com facilidade a vitória. E não vai ser. O Atlético-GO é uma boa equipe, muito bem dirigida. Hoje tem a questão física de estar na plenitude. É muito difícil e achatado.
Palmeiras jogar primeiro que o Flamengo pensando na Copa do Brasil
— Igualdade. Tem que ser igual. Ou parecido, no mínimo parecido. Não pode ter muita diferença não.
Má fase do Palmeiras
César Sampaio: “Temos que cuidar de nós, temos muita coisa no dia a dia para ajustar e resolver. Não dá para direcionar para determinado clube, independentemente do que ele possa estar vivendo lá. Temos que nos preocupar com nosso dia a dia e quando for enfrentar o Palmeiras ter o cuidado. Não só o Palmeiras, mas toda equipe. Fazendo o nosso melhor, estaremos próximos de fazer um bom jogo e trazer um bom resultado.”
Pedro e Gerson
— São dois atletas que são importantes para a equipe. Já fizemos essa gestão de minutos com o Pedro na última partida, hoje também… No caso do Gerson, estamos utilizando em dois setores. No jogo passado, até como primeiro meio-campista. Tudo isso respaldado pelo departamento médico. Todo pós-jogo tem essa avaliação física, clínica, e nenhum atleta vem para campo sem condição e nem permanece. O Gerson e o Pedro merecem um cuidado maior e temos tido esse cuidado.
Lorran
— Lorran joga muito. E, como um garoto, vai oscilar. Eu tenho a oportunidade de recoloca-lo. Essa situação é de evolução. Ele vai jogar na base tal qual o Matheus Gonçalves jogou. O Cléber trabalha muito com jogadores jovens e tem essa condução, essa calma, para ter o melhor padrão.