Flamengo vota primeiro passo pelo estádio
O momento tão esperado chegou! A Gávea viveu uma noite de grandes emoções nesta segunda-feira (29), com a aprovação do juízo cauteloso que permite ao presidente Rodolfo Landim participar do leilão do terreno do Gasômetro, marcado para a quarta-feira (31).
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Um dos assuntos tratados na reunião foi a possível contaminação do solo na área onde o Flamengo planeja construir seu estádio. Em um documento apresentado aos presentes, o clube garantiu que essa questão já foi resolvida.
-Qual o nível de contaminação do terreno? No processo de desapropriação do Terminal Intermodal Gentileza há uma manifestação do município informando que a quantidade de material já foi removido (aproximadamente 35 mil metros cúbicos) e pela natureza de descarte especial, é possível afirmar que ultrapassando o montante de R$ 5 milhões naquele terreno de 25.617,03 metros quadrados” diz trecho do documento.
O texto destacou que, segundo o Flamengo, não há mais problemas relacionados a isso e que nada irá obstruir a realização do sonho do novo estádio rubro-negro nesse local.
–A depreciação do imóvel em razão de seu passivo ambiental poderá ser considerada avaliação a ser realizada em processo de desapropriação, apontou.
Marcos Bodin, o novo vice-presidente de Patrimônio do Flamengo, revelou que a intenção é inaugurar o estádio no Gasômetro durante a celebração dos 134 anos do clube, ou seja, a expectativa é de que a obra esteja concluída até 15 de novembro de 2029.
Em outra seção do documento destinado aos conselheiros, encontra-se o prazo previsto para a finalização da construção, que está detalhado no papel.
-O adquirente tem 18 meses após assinatura do termo de Promessa de Compra e Venda e mais 36 meses, prorrogáveis por mais 36 meses, para construir o estádio. Isto é: sete anos e meio”.
A cobrança da Comissão de Finanças também foi um assunto importante na reunião do Conselho Deliberativo. O grupo finalmente questionou o estudo de viabilidade. Alguns conselheiros afirmaram apoiar o estádio, mas disseram que faltavam informações mais detalhadas sobre o projeto.