Na última quarta-feira (31), o Flamengo realizou a compra do terreno do Gasômetro para construir seu estádio próprio. No entanto, o leilão da área quase não aconteceu, visto que o advogado Vinícius Monte Custódio entrou com uma ação popular para anulação do decreto que desapropriou a área.
- A declaração de Landim sobre o nome do estádio do Flamengo
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O fato é que, após a ação pública movida por Vinícius Monte Custódio, o Governador Claudio Castro exonerou o advogado que tentou suspender o leilão do terreno. Vinícius tem cargo comissionado no Estado e trabalha na assessoria jurídica da secretaria Estadual do Ambiente desde 2019. Segundo o governador, adotou postura incompatível com o cargo e, por isso, foi exonerado.
Entenda o caso:
Na ação pública, Vinícius alegou que não era correta a desapropriação, e pediu nulidade do decreto. O juiz Marcelo Barbi Gonçalves, na decisão, disse que o Município não pode “desapropriar bens de propriedade de empresa pública federal, sem a prévia autorização do Presidente da República”.
Entretanto, a Procuradoria Geral da Prefeitura do Rio de Janeiro entrou com recurso, e o presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região derrubou a liminar, mantendo o leilão. A hasta pública foi realizada, e o Flamengo adquiriu o terreno por 138.195.000,00 milhões. O clube tem cinco dias, a contar de 31 de julho, para efetuar o pagamento à vista, diretamente para a Caixa Econômica Federal, que administra o Fundo Imobiliário que é dono da área.
Com o terreno garantido, o Flamengo deu o primeiro passo concreto na realização do sonho de ter o próprio estádio. Agora, o Rubro-Negro precisará trabalhar com mais afinco no projeto e buscar parceiros para a construção da área, que compreende 88,3 mil metros.
A expectativa da diretoria é de que estádio do Flamengo seja inaugurado no dia 15 de novembro de 2029, quando o clube vai completar 134 anos.