Que o Flamengo pretende comprar o Leixões, de Portugal, todo mundo sabe. A movimentação do Rubro-Negro visa a internacionalização da marca, e negociar com um time Europeu é um grande passo para a conquista.
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Neste cenário, o Flamengo tem conversas avançadas com o Leixões e negocia a formação de uma SAD entre os clubes (forma como é chamada a SAF em Portugal). Em meio a isso, o Rubro-Negro tem outro passo muito importante a dar.
O Flamengo apresentou uma proposta para se tornar responsável pela gestão do Leixões na última segunda-feira, para cerca de 200 sócios. Na oferta, o Rubro-Negro informou que pretende arcar sozinho com todos os gastos do clube português por três temporadas.
Ao arcar com custos do Leixões, o Flamengo terá que investir um valor importante, que não divulgado. Entretanto, de acordo com o ‘UOL’, o clube português pode custar até 6 milhões de euros, R$ 36,7 milhões por ano com salários – fora as demais despesas.
Em relação à SAD, o Flamengo não projeta uma compra direta, mas num primeiro momento, pretende atuar como acionista majoritário, ou seja, com pelo menos 51% da Fairplay, que hoje é a empresa que possui 56,3% do Leixões. Nesse cenário, o Flamengo administraria a SAF e a companhia.
Ainda em relação à parceria com o Leixões, o Flamengo não vai mudar o nome, o escudo e nem mesmo as cores do clube português.
Parceria entre Flamengo e Leixões
O Flamengo e o Leixões já tem uma parceria de longa data, e recentemente, o clube português acertou a contratação de dois jovens criados nas categorias de base do clube: Werton e Gabriel Noga.
O zagueiro já estava no clube desde 2023, por empréstimo, e o Leixões exerceu a compra. O Flamengo negociou 50% dos direitos econômicos de Noga e recebeu 375 mil euros, cerca de R$ 2,2 milhões.
Já em relação a Werton, o atacante foi comprado pelo Leixões por 1 milhão de euros, cerca de R$ 6 milhões, e o Fla manteve 30% dos direitos econômicos.