De olho em estratégias para internacionalizar a marca, o Flamengo negocia a compra do Leixões, visando uma parceria via SAD (forma como é chamada a SAF em Portugal). Entretanto, o Leixões Sport Club não é a única ambição do Rubro-Negro.
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De acordo com o presidente Rodolfo Landim, o Flamengo se inspira em muitos clubes do Velho Continente e espera ampliar os horizontes do “territorialismo” europeu.
— Grupos europeus capitalizados começam com grandes equipes europeias e saem comprando participações em diversos clubes espalhados pelo mundo. O Flamengo é tão grande que a provocação que a gente faz é: por que não o Flamengo ser clube-mãe de uma série de outros clubes pelo mundo formando o seu grupo transnacional? -, disse, antes de prosseguir:
— É o que eu falei: pensar pequeno dá o mesmo trabalho que pensar grande. Se os outros puderam, por que a gente não pode? É esse o recado que deixo para as pessoas”, concluiu Landim, no dia do leilão do terreno do Gasômetro.
A questão de internacionalizar a marca vai muito além de expor a instituição, mas também gera benefícios como: receitas em euro, visibilidade para jovens das categorias de base, visto que a integração entre continentes promove a vitrine dos atletas.
Ainda de acordo com o presidente Rodolfo Landim, as negociações com o Leixões estão avançadas, e a proposta precisa ser levada ao Conselho Deliberativo do Flamengo. Se aprovado, o Mengo aumenta sua potência como ‘maior clube do mundo’.
Por outro lado, os torcedores do Leixões não gostaram muito da ideia, e fizeram protestos sobre a venda da equipe. Recentemente, durante uma partida de futebol de areia, torcedores do Leixões ergueram faixas com frases de manifestação contra o Rubro-Negro e a possibilidade de SAD entre os clubes. Entre as frases expostas, algumas como “cansados de má fase. SAD e Flamengo, metam o pé”, chamaram atenção.