Fabio Carille reflete sobre o empate contra o Sport e pede paciência à torcida
Após o empate contra o Sport, o técnico Fabio Carille comentou sobre o desempenho do time e a pressão que a equipe enfrenta. Ele reconheceu a insatisfação dos torcedores, mas destacou que o foco interno é no trabalho e na evolução do time.
“Eu não sei o que o torcedor cobra, eu sei o que a gente quer aqui. A respeito do jogo eu já respondi, não sei se você chegou agora, eu já respondi sobre o jogo. A gente melhorou, não resultado, mas desempenho, os dois jogos fora de casa contra a Vila Nova e contra o CRB. Muita gente falou do empate do CRB, o Atlético Mineiro, que para mim é um dos melhores elencos do Brasil, a gente meu titular e quase perde lá e jogou mais de 30 minutos com um jogador a menos, o CRB”, declarou.
“Então o futebol está muito igual, tem que ter organização, tem que querer. Fluminense, que foi campeão da Libertadores, perde de virada ontem para o Juventude, Juventude que ganhou do Flamengo e do Corinthians na sua casa. Então não tem moleza não, é trabalhar, ir para o campo e fazer o melhor. E a expectativa é que nosso segundo turno seja melhor do que o primeiro”, completou Carille.
Carille também ressaltou a necessidade de confiança entre ele e a equipe, e pediu compreensão da torcida em relação às dificuldades enfrentadas pelo clube.
“Eu tenho que confiar e as pessoas têm que confiar em mim aqui dentro. Então é um trabalho que é acompanhado de perto por muitos, que acompanha o que a gente passa, o que a gente treina, o que a gente faz, o que a gente fala, o que a gente prepara para os jogos. A torcida está impaciente, não é de hoje, e sim dos últimos anos. A situação do Paulista é algo que acelera isso, porque ninguém esperava e daqui um pouquinho se cria algo que achavam que a gente ia atropelar na Série B. E a gente aqui dentro tinha consciência que era difícil, que a gente ia ter que entender o campeonato e a gente está entendendo esses jogos, competindo, brigando como tem que ser. Nove jogos de invencibilidade. E que eles confiem. Xingar a gente vai para casa, dorme, descansa e no outro dia é dia de trabalhar novamente”, completou o treinador.
