São Paulo

Nacional x São Paulo: a declaração de Luís Zubeldía

Zubeldía avalia empate do São Paulo: “Foi um bom passo para a equipe”

Após o empate sem gols contra o Nacional no primeiro jogo das oitavas de final, o técnico Luis Zubeldía analisou o desempenho do São Paulo e destacou as dificuldades enfrentadas pela equipe em Montevidéu. Ciente do desafio, Zubeldía ressaltou a importância de entender o contexto da partida e enfatizou que, em confrontos de mata-mata, o resultado é construído ao longo de 180 minutos.

“Sabíamos que seria um jogo duro. Estamos enfrentando o Nacional, uma equipe de história, que tem bons jogadores. Nesta instância, quando se joga num cenário diferente, as partidas são difíceis. Neste contexto, umas coisas fizemos bem, em outras faltou ter mais precisão, como de visão panorâmica para termos mais situações de gols. Mas outras fizemos bem. Foi um bom passo para a equipe”, afirmou o treinador.

Zubeldía reconheceu que o São Paulo teve dificuldades para progredir no campo adversário, especialmente na criação de chances claras de gol. No entanto, ele ressaltou que essas são características comuns em competições eliminatórias, onde cada detalhe conta e a estratégia precisa ser ajustada conforme as circunstâncias.

“Em alguns momentos nos defendemos, em outros eles nos apertaram com chutes. Foi um jogo complicado. Nos faltou mais progressão com a bola, chegar ao gol rival, mas assim são as copas. Por isso, dizem que são jogos de 180 minutos, quem tem os melhores 180 minutos possivelmente passa”, disse.

O técnico também falou sobre a flexibilidade tática do time, destacando a importância de identificar os espaços e adaptar as posições dos jogadores durante a partida. Segundo Zubeldía, essa capacidade de adaptação é uma das forças do São Paulo.

“É importante, a cada partida, detectar onde estão os espaços. Temos alguns jogadores para jogar atrás da linha de atacante. O Lucas pela direita, centro e esquerda. O Rato com a perna invertida, Ferreira também. Luciano no meio, dependendo do jogo. Às vezes, controlamos as situações de ataque com um jogador em uma posição, depois em outra. Temos essa flexibilidade como equipe. Em geral, isso nos ajuda”, ressaltou o argentino.

Zubeldía concluiu destacando as dificuldades impostas pelo contexto da partida, como o vento e a velocidade do campo, que influenciaram o estilo de jogo. Apesar dos obstáculos, o treinador se mostrou satisfeito com a postura da equipe e confiante para o jogo de volta.

“O que tem é o contexto. Tem campos mais lentos de condução, outros mais rápidos. Isso muda um pouco. Hoje havia vento, o passe longo fica mais difícil. Mas é copa. Tínhamos de fazer bem a construção e defender bem os cruzamentos. Tentamos situações e não conseguimos”, concluiu.

Geovanna Thomaz

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