Em fevereiro deste ano, o Corinthians anunciou a contratação de Matheuzinho, ex-Flamengo. Para ter o jogador, o Alvinegro fechou acordo de compra do jogador por 4 milhões de euros, R$ 21,3 milhões na cotação da época. No entanto, a maior parcela pelo atleta ainda não foi repassada ao Rubro-Negro.
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No último dia 5 de agosto, o Corinthians viu vencer uma parcela de R$ 8,055 milhões pela compra do lateral, mas ainda não depositou o valor citado na conta do Flamengo, e está com as contas atrasadas. As duas primeiras parcelas da venda, de R$ 4 milhões cada, foram pagas. A informação é do ‘Mundo Rubro Negro’.
Vale ressaltar que o Flamengo, que enfrenta problemas com o pagamento de Matheuzinho, tem outra negociação em andamento com o Corinthians: a do goleiro Hugo. O arqueiro está emprestado ao time paulista até o fim do ano, com opção de compra estipulada em 800 mil euros (R$ 4,7 milhões) por 50% dos direitos econômicos do jogador.
Vale ressaltar que, ainda de acordo com o Mundo Rubro Negro, caso o Corinthians não exerça o direito de compra de Hugo até dia 1º de setembro, data em que os times se enfrentam, terá que pagar uma compensação financeira ao Flamengo para escalar o jogador.
Crise financeira do Corinthians
Presidido por Augusto Melo, se vê imerso em uma crise financeira. Além de atrasar a parcela referente ao pagamento de Matheuzinho, o clube paulista também não arcou com seus compromissos junto ao Cuiabá, pela negociação de Raniele.
O Dourado acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para cobrar a dívida do time paulista pelo volante. O Cuiabá alega não ter recebido o valor referente à segunda parcela do acordo pelo jogador.
— A prestação de janeiro foi paga dias antes do início do Campeonato Paulista porque senão o Cuiabá não liberaria o registro no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Infelizmente, a gente já previa que teria problemas com o Corinthians, até por isso colocamos uma cláusula com multa de 30% do valor total se houvesse atraso, além da antecipação de todas as parcelas a vencer -, disse Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá.