O clássico entre Palmeiras e São Paulo, disputado no Allianz Parque, terminou com a vitória do Verdão por 2 a 1, mas foi marcado por momentos de alta tensão, confusão generalizada e críticas à arbitragem de Raphael Claus. A partida, válida pelo Brasileirão, teve um desfecho conturbado, com expulsões, protestos e uma forte reação do Palmeiras, que decidiu não conceder entrevistas após o jogo.
Flaco López, já nos acréscimos, garantiu a vitória ao marcar o segundo gol do Palmeiras. No entanto, a celebração do gol foi seguida por uma provocação que resultou na expulsão de um dos jogadores palmeirenses. A situação se agravou quando, após o apito final, os jogadores das duas equipes se envolveram em uma briga que se estendeu até a porta dos vestiários.
A tensão entre os times não parou por aí. A direção do Palmeiras, criticando fortemente a arbitragem, emitiu um comunicado explicando a decisão de não permitir que jogadores e o técnico Abel Ferreira dessem entrevistas após a partida. O texto apontou as “cenas tristes” que ocorreram após o jogo e responsabilizou a arbitragem por potencializar o clima hostil dentro de campo.
Durante o jogo, a insatisfação com as decisões de Raphael Claus ficou evidente, especialmente por parte da comissão técnica do Palmeiras. O auxiliar João Martins foi expulso ao final do primeiro tempo e confrontou o árbitro, demonstrando o descontentamento que se instaurou no ambiente alviverde. Além disso, um gol de Lázaro foi anulado após revisão do VAR, aumentando ainda mais a irritação dos palmeirenses.
O segundo gol, que garantiu a vitória, foi confirmado sem a necessidade de VAR, e a celebração foi marcada por uma provocação no sistema de som do estádio: “Não precisa de VAR, pode comemorar! É gol do Palmeiras!”
Com a vitória, o Palmeiras chegou a 41 pontos após 23 jogos, mantendo-se no G-4 do Brasileirão. O São Paulo, por outro lado, saiu de campo não apenas com a derrota, mas também com o amargo sabor de uma partida marcada por polêmicas e conflitos que ofuscaram o futebol jogado.
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