Aviação

Veja toda a resistência da caixa preta de um avião e como ela funciona

As caixas-pretas, ou gravadores de voo, são dispositivos indispensáveis para a segurança na aviação. Esses aparelhos são responsáveis por registrar informações detalhadas sobre o funcionamento dos sistemas da aeronave, além das conversas que ocorrem na cabine de comando. Em situações de acidentes, esses dados se tornam essenciais para as investigações, permitindo a identificação das causas e ajudando a aprimorar as práticas de segurança no setor aéreo.

A origem das caixas-pretas remonta à década de 1950, quando o engenheiro australiano David Warren teve a ideia de criar um dispositivo que pudesse gravar os dados dos voos. O projeto começou em 1953 e, após alguns anos de desenvolvimento, o primeiro protótipo funcional foi apresentado em 1958. Embora tenha enfrentado certa resistência inicial, o gravador de voo foi eventualmente adotado em escala global, e hoje é obrigatório em todas as aeronaves comerciais, desempenhando um papel fundamental na aviação.

Além de capturar dados técnicos, as caixas-pretas também registram as conversas na cabine de comando. Isso permite uma compreensão completa dos fatores que podem ter contribuído para um acidente, incluindo as decisões tomadas pelos pilotos e as interações entre a tripulação. Essas informações são valiosas para melhorar continuamente os padrões de segurança na aviação e evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro.

As caixas-pretas são projetadas para sobreviver às condições mais extremas, como grandes impactos, altas temperaturas e profundidades submersas. Sua estrutura é feita de materiais como titânio ou aço inoxidável, que garantem resistência a desacelerações de até 3.400 vezes a força da gravidade. Além disso, esses dispositivos podem suportar temperaturas de até 1.100 graus Celsius por uma hora, simulando as condições de um incêndio após uma queda.

Outra característica importante das caixas-pretas é a presença de localizadores subaquáticos, que emitem sinais de rádio para facilitar sua localização em caso de acidentes no mar. Esses sinais podem ser detectados a profundidades de até 4.000 metros, aumentando as chances de que os dados cruciais sejam recuperados e analisados pelas equipes de investigação.

Recentemente, um vídeo demonstrando a incrível resistência das caixas-pretas viralizou nas redes sociais. Nele, o dispositivo é submetido a testes rigorosos que simulam as condições extremas que pode enfrentar durante um acidente.

Veja a resistência de uma caixa preta

Henrique Machado

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