Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, concedeu uma entrevista para tentar explicar a derrota por 4 a 1 para o Botafogo, ocorrida neste domingo no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. O dirigente expressou sua tristeza pelo resultado e também pelos jogadores que estão fora devido a lesões, veja o vídeo:
– O Flamengo não pode perder de quatro para o Botafogo de maneira nenhuma. Em hipótese nenhuma. O Flamengo estava quase sem sete jogadores. A gente perdeu o Pedro. A gente perde o Arrascaeta em 15 ou 25 minutos. A gente perde o Gabigol, que sempre entra. A gente perde o Viña, o De la Cruz, o Cebolinha. Não tem nenhum time que você tenha uma perda tão grande e sobreviva
– Vou usar a palavra que você usou: planejamento. Cebolinha: ruptura de ligamento. Não tem o que fazer. Os jogadores quando vão para as suas seleções, voltam de maneira descompensada. Agora é ter tranquilidade dentro do possível. Passamos para as quartas de final da Copa do Brasil. O Flamengo tem tudo para avançar na Libertadores também e ir para as quartas de final. Estamos a cinco pontos do Botafogo. Mas se ganharmos o nosso jogo que temos a menos, estaremos a dois pontos do Botafogo – analisou o dirigente do Flamengo.
O Flamengo de Tite caiu na classificação e do campeonato no sonho pelo título após a goleada para o Botafogo. O time rubro-negro está atualmente em quarto lugar, com os mesmos 41 pontos do Palmeiras, que ainda tem uma vantagem no saldo de gols. Botafogo, Fortaleza e Alviverde Paulista estão com mais pontos do Fla, respectivamente, com 46 pontos.
Agora, o Flamengo se prepara para um dos desafios mais difíceis das últimas semanas. O time irá enfrentar novamente o Bolívar (BOL) no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, marcado para a próxima quinta-feira (22). A partida será realizada na altitude do Estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia.
O Flamengo chega à partida em vantagem porque venceu o jogo de ida no Maracanã por 2 a 0. No entanto, os torcedores rubro-negros estão preocupados com a capacidade de resposta do Bolívar, que opera a 3.640 metros acima do nível do mar.
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