Anderson Barros faz acusação direcionada a Raphael Claus

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras — Foto: Cesar Greco

Anderson Barros critica arbitragem e contesta súmula de Claus

O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, se pronunciou sobre a arbitragem do último jogo, manifestando sua insatisfação com a condução da partida e, principalmente, com a súmula elaborada pelo árbitro Raphael Claus. Em suas declarações, Barros destacou que o clube não irá apenas protocolar um ofício para a comissão de arbitragem, mas que tomará medidas mais severas.

“Nós vamos entrar com representações nos tribunais competentes. Quando se tem uma súmula que não é verdadeira e tem muitos erros, vamos contestá-la. Senão, a súmula é sempre soberana e você acaba pagando por algo que não cometeu”, declarou Barros.

A polêmica teve início após Claus relatar na súmula que Anderson Barros o confrontou no intervalo do jogo, questionando sua postura em relação à comissão técnica do Palmeiras. Segundo Claus, Barros teria dito.

“Claus, qual o seu problema com a nossa comissão técnica? Você tem problema, é melhor não apitar mais. Você é tendencioso”, afirmou o dirigente.

No entanto, o diretor rebateu, afirmando que suas palavras foram distorcidas e que o relato do árbitro não condiz com a realidade.

“Falei com o Claus, e repito religiosamente o que disse. Por isso, vou afirmar que o Claus está sendo mentiroso. Não falei que ele é tendencioso, mas sim que estava sendo tendencioso naquele momento, e vou provar isso com tudo que aconteceu durante o jogo”, declarou Barros. Ele ainda admitiu que pode ter errado ao elevar o tom, mas justificou sua postura frente às decisões que considerou inadequadas.

A expulsão de João Martins, auxiliar técnico de Abel Ferreira, também foi alvo de críticas por parte de Anderson Barros. Segundo a súmula, Claus alegou que Martins foi expulso por dizer que a arbitragem era uma vergonha e que o critério adotado pelo árbitro era injusto. Barros contestou a decisão, questionando a precisão dos relatos feitos pelo árbitro.

“Quando ele fala do João Martins, que o seu critério é uma vergonha, o árbitro escuta tudo com perfeição e relata aquilo como verdade absoluta? Por que ele expulsou o João Martins? Porque disse que usou critérios diferentes?”, questionou o diretor, sugerindo que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) recorra a métodos como a leitura labial para esclarecer os fatos.