A negociação envolvendo o jogador Wesley e a Atalanta, da Itália, gerou uma onda de críticas direcionadas à diretoria do Flamengo. A transação, que poderia render cerca de 20 milhões de euros (aproximadamente R$ 120 milhões) aos cofres do clube carioca, acabou não sendo concretizada devido a problemas burocráticos, o que resultou na desistência dos italianos.
O diretor executivo do Flamengo, Bruno Spindel, revelou que a demora na entrega dos documentos necessários foi um dos principais motivos para o fracasso da negociação. Segundo ele, Wesley não poderia viajar para a Itália sem que a Atalanta assinasse o contrato oficializando a transferência. Com a falta de agilidade, o clube italiano optou por desistir da contratação e escolheu Raoul Bellanova, do Torino, como substituto.
“Flamengo não é clube de várzea. Nenhum jogador vai viajar do Flamengo sem contrato assinado, a gente é um clube brasileiro, grande, de padrão mundial, se eles acham que isso aqui é várzea, várzea é em outro lugar. Nenhum jogador do Flamengo viaja sem documento aprovado por todas as partes e contrato assinado por todas as partes. Aqui não é várzea”, disse Bruno Spindel.
Ainda segundo Spindel, a viagem de Wesley para a Itália dependia da revisão e aceitação de todos os pontos do contrato por parte do Flamengo. O dirigente destacou que, apesar dos esforços, a conclusão da negociação não foi possível dentro do prazo estipulado, o que levou à desistência dos italianos.
Diante do fracasso da negociação, o jornalista Venê Casagrande, em participação no programa SBT Sports Rio, foi enfático em sua crítica à condução do processo pelo Flamengo. Para ele, o clube carioca falhou em aproveitar uma oportunidade financeira importante.
“O Flamengo errou em tudo! Uma operação como essa não se desperdiça. É milionária! (…) É óbvio que o clube achou que a Atalanta não fosse desistir e aconteceu o pior… Eles desistiram e o Flamengo perdeu uma baita oportunidade!”, afirmou o jornalista.