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Jogadores do São Paulo e Palmeiras podem sofrer punição severa

STJD denuncia jogadores, comissão técnica e clubes após confusão no clássico choque rei

O clássico entre Palmeiras e São Paulo, disputado no último domingo (18), no Allianz Parque pelo Campeonato Brasileiro, não ficou marcado apenas pelo futebol dentro de campo, mas também pelas confusões que aconteceram durante e após a partida. Em resposta aos tumultos, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou diversos personagens envolvidos, incluindo jogadores, membros da comissão técnica e os próprios clubes.

O primeiro incidente ocorreu ainda com a bola rolando, quando o auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, foi expulso após criticar duramente o árbitro Raphael Claus. “Tem que apitar para os dois lados, seu critério é uma vergonha, a arbitragem aqui é uma vergonha”, disse João Martins, o que resultou na sua denúncia sob o artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão de quatro a doze partidas por conduta violenta.

Ao final do primeiro tempo, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, também se envolveu em uma polêmica ao questionar o árbitro Claus: “Claus, qual o seu problema com a nossa comissão técnica? Se você tem problema, é melhor não apitar mais. Você é tendencioso.” Barros foi denunciado e pode ser punido com uma multa entre R$ 100 e R$ 100 mil, além de suspensão de uma a seis partidas.

Após o apito final, uma briga generalizada estourou, desencadeada por provocações de gandulas do Palmeiras aos jogadores do São Paulo. No túnel de acesso aos vestiários, o zagueiro Sabino, do Tricolor, agrediu Fernando Gallupo, funcionário e historiador do Palmeiras, o que também lhe rendeu uma denúncia por conduta violenta, com a possibilidade de suspensão de quatro a doze jogos.

Outro incidente grave envolveu os jogadores Zé Rafael, do Palmeiras, e Rodrigo Nestor, do São Paulo. Dentro do túnel dos vestiários, Zé Rafael segurou o pescoço de Nestor, que revidou com um soco. Ambos foram enquadrados no artigo 254-A, que trata de atos de violência, e podem ser suspensos por até doze partidas.

Os gandulas que iniciaram a confusão também foram denunciados e podem enfrentar punições por suas ações. Além disso, tanto Palmeiras quanto São Paulo foram enquadrados no artigo 257 do CBJD, que trata de participação em rixas, conflitos ou tumultos durante a partida. A multa para essa infração pode chegar a R$ 20 mil.

O Palmeiras ainda foi denunciado por gritos homofóbicos de alguns torcedores durante o jogo, quando se ouviram cânticos como “vai para cima delas” e um torcedor gritando “mais uma bicha morta” enquanto o lateral Patryck, do São Paulo, era atendido em campo. Essa conduta, enquadrada no artigo 253 do CBJD, pode resultar em uma multa de R$ 20 mil e a perda de um mando de campo para o clube.

Geovanna Thomaz

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