Após mais uma derrota fora de casa, o técnico Luis Zubeldia, analisou o desempenho da equipe e destacou a falta de eficácia nas oportunidades criadas como o principal fator que impediu o time de sair com um resultado positivo. Em entrevista coletiva, o treinador ressaltou a necessidade de converter as chances em gol, especialmente em partidas como visitante.
“Para ganhar como visitante, as três ou quatro situações que criamos, temos que converter. A equipe tem feito bons jogos, mas sem dúvida falta contundência, e falo isso geral da equipe… Estão sendo mais contundentes os rivais do que nós. Precisamos ter calma. Em alguns momentos podemos recuperar porque temos jogadores com gols,” declarou o treinador.
Ele reconheceu que, embora a equipe tenha demonstrado domínio em termos de posse de bola e controle territorial, a ausência de gols tornou o resultado injusto na visão dele.
“Assim como em algum momento que não criávamos tantos, mas éramos contundentes com os gols. Tivemos o domínio da bola, territorial, somente faltou o gol. É injusto o resultado, mas falar de justiça no futebol não tem muito sentido. Creio que merecíamos o jogo passado e agora somar pontos. Isso estou certo,” afirmou.
Sobre o primeiro tempo, o técnico considerou que o jogo estava equilibrado até o gol do adversário. Ele destacou a jogada de Kauã Elias como um momento de grande virtude, mas lamentou que a equipe tenha sofrido com a perda de bola em momentos decisivos.
“O primeiro tempo até os gols foi muito parelho. Creio que o gol foi uma jogada com virtude bárbara do atacante (Kauã Elias). Mas nós estávamos controlando parte do jogo, criamos uma situação com o William pela esquerda. Depois do gol tiveram dois ou três cruzamentos ou iniciativas mais por perdas nossas da bola do que construção deles,” analisou.
No segundo tempo, a situação se complicou devido aos cartões amarelos recebidos por jogadores-chave, o que forçou o técnico a realizar mudanças para evitar expulsões e lidar com os duelos individuais em campo.
“No segundo tempo, nos vimos obrigados a mudar por causa dos cartões amarelos, por duelos individuais, porque era uma questão lógica de que se fechariam e buscariam os contra-ataques,” completou o treinador.
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