Pressão aumenta sobre Fábio Carille após empate contra a Ponte Preta
O empate por 2 a 2 entre Santos e Ponte Preta, na última rodada da Série B, dentro da Vila Viva Sorte, gerou insatisfação entre os torcedores e aumentou a pressão sobre o técnico Fábio Carille. O resultado foi a gota d’água para muitos no Comitê Gestor (CG) do clube, que agora consideram seriamente a possibilidade de uma mudança no comando técnico da equipe.
Na manhã do último sábado (31), membros do CG e da diretoria do Santos se reuniram para discutir o futuro de Carille. A reunião ocorreu sem a presença do presidente Marcelo Teixeira, que está nos Estados Unidos, e de José da Costa Teixeira, um dos membros mais influentes do CG, conhecido como “Teixeirão”.
Diante da situação, Paulo Bracks, CEO do Santos, já havia solicitado ao departamento de inteligência do clube um relatório com possíveis substitutos para Carille, indicando que a busca por um novo técnico está em andamento. Entre os nomes ventilados, o técnico Cuca, que já teve passagem pelo Santos, entrou em contato com o clube antes do confronto contra a Ponte Preta e manifestou interesse em retornar.
Apesar da crescente insatisfação com o trabalho de Carille, há um impasse na diretoria devido ao contrato da comissão técnica. A multa rescisória, que equivale a seis salários para cada membro da comissão, é vista como um obstáculo significativo para a demissão do treinador.
O impacto financeiro dessa decisão tem gerado desconforto entre os diretores, que, embora também estejam insatisfeitos, estão cautelosos com o custo de uma rescisão.
Paulo Pitombeira, empresário de Carille, está ciente da situação e sabe que a decisão final sobre a permanência ou saída do técnico cabe a Marcelo Teixeira, presidente do clube.