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Nike impede promessa do Brasil de defender a Seleção

Victoria Barros é uma jovem de apenas 14 anos, mas já tem quase 50 mil seguidores no Instagram, entre eles grandes nomes como Rayssa Leal e Raí. Hoje a jovem é uma das maiores promessas do tênis feminino brasileiro.

Porém, Victoria não vem sendo convocada para defender o Brasil em competições internacionais juvenis. Como por exemplo ela não foi convocada para a Billie Jean King Cup Junior (chamada por ela de Mundial), que será disputada em novembro.

A notícia veio através do Instagram da tenista, onde a publicação teve todos os comentários apagados por ela, pois muitos deles estavam perguntando o porquê da não convocação dela para esse próximo campeonato de tênis.

Só que houve controvérsias quando este assunto veio à tona, pois o primeiro fato que chamou atenção é de que a convocação ainda não foi realizada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), o que deve acontecer somente na semana que vem.

E o segundo fato que vem intrigando em toda essa história, é de quando apareceu o pronunciamento oficial feito pela entidade Confederação Brasileira de Tênis, onde aparece indagada com a reportagem sobre o assunto.

“Desde a convocação para o Campeonato Sul-Americano de 16 anos, a tenista Victoria Barros negou a convocação por conta de patrocínios individuais, alegando estar impossibilitada de usar o uniforme oficial da seleção, ferindo assim uma das premissas que tornam as atletas elegíveis a participar deste tipo de competição representando o Brasil. De acordo com o regulamento da Confederação Brasileira de Tênis, todos os atletas devem usar os uniformes oficiais da equipe em torneios que representam o país”, afirmou a CBT.

“Como a situação não mudou até o presente momento, a CBT manteve o critério técnico de permanecer com a equipe que conquistou a vaga para a Billie Jean King Cup Junior e foi campeã do Sul-Americano de forma invicta”, acrescentou a entidade.

Regulamento da CBT

Para que se entenda melhor, pelo regulamento da CBT, os atletas que estiverem representando o Brasil em um torneio precisam utilizar os uniformes oficiais da entidade, os quais, desde abril deste ano, são confeccionados pela Wilson, patrocinadora da confederação.

Como por exemplo temos as jovens da própria seleção, como: Nauhany Silva, a Naná, também de 14 anos, e Pietra Rivoli, de 16, que são patrocinadas pela Fila, mas mesmo assim vêm sendo convocadas normalmente. E vestindo a marca Wilson quando defendem a seleção brasileira.

Já no caso de Victoria Barros, sua patrocinadora é a Nike. Ou seja, quando a CBT pontua a parte que “negou a convocação por conta de patrocínios individuais, alegando estar impossibilitada de usar o uniforme oficial da seleção”, dá a entender que a marca norte-americana não estaria autorizando.

Palavra da mãe da atleta

Como Victoria Barros é menor de idade, a entrevista foi concedida pela mãe da atleta sobre os determinados assuntos apresentados acima.

Primeiro, a mãe Maria Luiza explicou o motivo da postagem falando sobre a convocação da atleta que, na verdade, ainda não foi realizada.

“Foi algo onde ela quis passar para as meninas que são colegas dela desde pequena que elas não estariam juntas, porque todas perguntavam se ela iria fazer parte da equipe. Como nós estávamos fazendo a programação da Victoria de torneios para o segundo semestre, eu conversei com a CBT para saber se a Victoria seria convocada ou não, e recebemos a resposta que não, que o time será mantido igual ao Sul-Americano”, afirmou a mãe da atleta.

Segundo, foi falado sobre a questão da Nike, onde ela deixou claro que precisa seguir normas, mas não deu os detalhes de quais seriam e nem sobre o contrato assinado.

“Em relação à Nike, temos que seguir normas. É algo muito simples: a Nike padroniza a roupa para o jogador que faz parte do Time Nike com as cores que são combinadas com a confederação para seu jogador. E pronto. Temos que seguir normas”, disse Maria Luiza Barros.

“Quando falamos de marca, de categorias juvenil e profissional, falamos de contratos e normas contratuais diferentes. Diferenças contratuais cabem a cada marca, assim como também as federações e confederações são diferentes com suas normas”, finalizou.

Emilly Lima

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