O Santos tem mantido contato com Jorge Sampaoli, ex-técnico do clube, para avaliar um possível retorno do argentino ao comando da equipe. A informação foi divulgada pela jornalista Gabriela Brino, no canal “Eu Vim de Santos”.
Segundo fontes, Sampaoli estaria disposto a voltar ao Santos, mas com a condição de que o time esteja disputando a Série A do Campeonato Brasileiro em 2025.
Sampaoli recusou a possibilidade de assumir o clube de imediato, alegando falta de familiaridade com a Série B, competição em que o Santos se encontra atualmente. No entanto, o argentino deixou as portas abertas para uma negociação no próximo ano, desde que o Peixe garanta seu retorno à elite do futebol brasileiro.
Desde que deixou o Santos em 2019, Sampaoli passou por Atlético-MG, Olympique de Marselha, Sevilla e Flamengo, mas nenhum desses trabalhos teve o mesmo impacto de sua passagem pela Vila Belmiro.
Recentemente, o treinador postou um vídeo em suas redes sociais lembrando de sua passagem pelo clube, utilizando o tema “Amor Pelo Bálon”, o que gerou especulações sobre seu possível retorno.
Em abril de 2024, durante as comemorações dos 112 anos do Santos, Sampaoli fez uma publicação nas redes sociais onde se declarou ao clube e expressou seu desejo de ver o time se reerguer.
“Ao Santos e à nação santista, que me acolheram com tanto carinho, não desejo apenas um feliz aniversário. Desejo uma reconstrução digna do tamanho desse gigante do futebol mundial, para que vocês voltem a viver as alegrias que merecem e sempre estiveram acostumados”, escreveu o argentino.
Sampaoli foi anunciado pelo então presidente José Carlos Peres no início de 2019, após uma passagem conturbada pela seleção argentina na Copa do Mundo de 2018. No Santos, apesar de não ter conquistado títulos, o técnico fez uma campanha histórica no Campeonato Brasileiro, levando o time ao vice-campeonato com a melhor campanha de um segundo colocado na história da competição.
Durante sua passagem pelo Santos, Sampaoli comandou a equipe em 63 jogos, conquistando 35 vitórias, 13 empates e sofrendo 15 derrotas. Sob seu comando, o time marcou 102 gols e sofreu 55. Após o fim da temporada, o técnico pediu demissão e moveu um processo contra o clube, que foi condenado a pagar R$ 4,4 milhões referentes a direitos trabalhistas e premiações.
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