Nos últimos anos, diversos clubes brasileiros foram adquiridos por bilionários e se tornaram SAFs (Sociedade Anônima de Futebol). Um exemplo é o Botafogo, comprado pelo norte-americano John Textor em 2021, quando ainda disputava a Série B. Desde então, o clube passou a receber investimentos crescentes, principalmente na contratação de novos jogadores.
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Vale destacar, que nesta temporada, o Botafogo chamou a atenção de dirigentes e especialistas com o grande montante investido em reforços nas duas janelas de transferências.
No total, o clube carioca investiu R$ 373 milhões em novas contratações, sendo R$ 231 milhões apenas na janela de meio de ano, quando trouxe oito atletas. No entanto, nem todos os reforços exigiram investimentos na aquisição dos direitos econômicos. Confira abaixo:
- Igor Jesus – Atacante – Shabab Al-Ahly – R$ 0
- Allan – Volante – Al-Wahda – R$ 0
- Thiago Almada – Meia – Atlanta United – R$ 120,6 milhões*
- Matheus Martins – Atacante – Watford – R$ 61,1 milhões
- Mohamed El Arouch – Meia – Lyon – R$ 0
- Vitinho – Lateral-direito – Burnley – R$ 49,3 milhões*
- Adryelson – Zagueiro – Lyon – R$ 0
- Alex Telles – Lateral-esquerdo – Al-Nassr – R$ 0
Debate sobre o Fair Play financeiro no Brasil
Com o sucesso esportivo do Botafogo após os grandes investimentos de John Textor, liderando o Brasileirão com 50 pontos e avançando para as quartas de final da Libertadores após eliminar o Palmeiras, um debate sobre fair play financeiro foi iniciado no Brasil.
Inclusive, esse tema ganhou destaque especialmente após o Botafogo vencer o Flamengo por 4 a 1, na 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, questionou os altos investimentos feitos por Textor.
Em resposta aos questionamentos de Landim e à discussão sobre o fair play financeiro, John Textor defendeu que o debate surgiu em função do sucesso recente do Botafogo no cenário do futebol brasileiro, sugerindo que as críticas são motivadas pelo bom desempenho do clube.
“Nós estamos agindo de acordo com o fair play financeiro. Estamos gastando 45% da nossa receita em salários. O restante são em ativos, que vão crescer em valor. As pessoas estão ofendidas que o Botafogo está voltando. Nós somos o mais tradicional, o Glorioso. Nós começamos isso tudo. Estamos aqui e não vamos a lugar nenhum”, afirmou o dono do Botafogo.