O Flamengo deve acionar a FIFA após a grave lesão sofrida pelo atacante Pedro, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo durante um treino com a Seleção Brasileira.
O clube pretende ser ressarcido pelo “Programa de Proteção dos Clubes”, criado pela entidade máxima do futebol para indenizar clubes em casos de lesões de seus jogadores enquanto defendem suas seleções. A equipe rubro-negra tem um prazo de 28 dias, a contar da data da lesão, para formalizar o pedido de compensação.
Esse programa garante uma indenização baseada no salário anual do jogador, e a compensação é paga se o período de afastamento do atleta superar 28 dias consecutivos. A partir do 29º dia de afastamento, o Flamengo receberá uma indenização proporcional ao salário de Pedro, com um limite diário de 20,5 mil euros e um teto anual de 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 46,8 milhões na cotação atual). A cobertura, no entanto, se encerra no momento em que o jogador retomar os treinamentos.
A lesão de Pedro acontece em um momento complicado para o Flamengo, que já convive com outros problemas físicos em seu elenco. Matías Viña e Everton Cebolinha também estão fora pelo restante da temporada, enquanto Léo Pereira, Arrascaeta, Nicolás de la Cruz e Michael seguem sob os cuidados do departamento médico.
Essas baixas afetam o planejamento do clube, que busca alternativas para contornar as ausências de seus principais jogadores. O retorno de Pedro aos gramados está previsto apenas para 2025, o que representa um desafio adicional para o técnico do Flamengo na reta final da temporada.
O próximo compromisso do Flamengo será contra o Bahia, no dia 12 de setembro, às 21h45 (horário de Brasília), no Maracanã, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Brasil.