O atacante Alan Kardec, de 35 anos, revelou em entrevista à GaloTV que viveu o momento mais delicado de sua carreira enquanto estava no Atlético-MG. Em novembro de 2022, o jogador precisou passar por uma cirurgia para corrigir uma hérnia de disco na região lombar, mas a recuperação foi mais longa do que o esperado, o que abalou seu psicológico e quase o fez interromper a carreira.
Kardec havia chegado ao Atlético há menos de quatro meses quando foi surpreendido pela lesão, algo que não era comum em seu histórico. O atacante lembrou de poucas ocorrências em toda a sua trajetória, citando lesões no joelho e no ombro em momentos anteriores. “Sem dúvida, foi o momento mais difícil da minha carreira. Sempre tive um histórico de lesão muito baixo. Nunca tive muitos grandes problemas. E as poucas lesões que eu tive, foram sérias. Mas essa última foi a que mais me castigou mentalmente”, disse Kardec.
A expectativa inicial era que o atacante ficasse de 30 a 40 dias fora dos gramados, mas a recuperação se estendeu por oito meses, devido ao grau de dano causado pela hérnia. Essa demora no retorno fez com que Kardec enfrentasse cobranças da torcida, o que impactou ainda mais seu psicológico. “A resposta ao tratamento foi muito lenta. Aquilo castigava mentalmente, porque você estava ali, querendo ajudar, mas sentia que a evolução não vinha”, explicou.
O atacante também contou sobre os momentos de dúvida antes e após a cirurgia, especialmente ao ouvir comentários de médicos sobre possíveis sequelas. No entanto, com o apoio de sua família e dos profissionais do clube, Kardec conseguiu superar o momento difícil. “Graças a Deus e aos profissionais que o clube tem, consegui dar a volta por cima. Mas foi o momento mais triste da minha carreira.”
Desde a recuperação, Kardec disputou 26 jogos pelo Atlético, mas ainda não se firmou como titular absoluto da equipe. No entanto, o jogador foi decisivo na vitória de virada sobre o Grêmio por 3 a 2, em Porto Alegre, pela 25ª rodada do Brasileirão, quando participou de jogadas importantes, como o lance que originou o pênalti e o passe que resultou no gol de Eduardo Vargas.
Após o apito final, Kardec foi abraçado pelos companheiros de equipe e se emocionou em campo. Para ele, o apoio da família e a estrutura do clube foram fundamentais para continuar. “Eu não desisti pela minha família e pelo que o clube me proporcionou. Poder seguir a carreira e sempre buscando fazer o melhor para o Galo é o que me move”, concluiu.
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