O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (9), durante participação no programa Letsgoat, que não há necessidade de transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no momento. Para o mandatário, o foco deve estar na reconstrução da credibilidade e no fortalecimento da gestão do clube, que atualmente disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
Teixeira foi enfático ao destacar que o principal objetivo do clube é melhorar a gestão interna, especialmente após os últimos anos de turbulência.
“O Santos não precisa de uma SAF no momento. A prioridade deve ser a gestão, já que o clube está na Série B e ainda carrega uma imagem negativa recente. A ideia de SAF, semelhante a comprar ações em baixa, não faz sentido agora”, afirmou.
O presidente relembrou que, desde antes de assumir o cargo, tinha a intenção de alterar o Estatuto Social do Santos, eliminando o Comitê de Gestão e criando diretorias estatutárias, dando mais autonomia ao presidente. No entanto, até agora, essas mudanças ainda não foram implementadas. A ideia seria dar funções estratégicas a diretores não remunerados em áreas como futebol, jurídico e financeiro.
Apesar de descartar a SAF neste momento, Teixeira não descartou a possibilidade de adotar esse modelo no futuro, mas ressaltou que a decisão depende de uma gestão bem estruturada e madura.
“A SAF é uma alternativa para o futuro, mas precisa ser amadurecida no futebol brasileiro. Existem exemplos positivos e negativos de clubes que adotaram o modelo. O importante, neste momento, é o Santos ter uma gestão sólida e competente antes de considerar esse tipo de mudança”, explicou.
O presidente também mencionou que o novo Estatuto Social do Santos, aprovado em 2022, já contempla a possibilidade de criação de uma SAF, mas com a ressalva de que o clube deve manter pelo menos 51% de suas ações, garantindo o controle nas decisões estratégicas.
Teixeira finalizou a entrevista afirmando que o principal objetivo do Santos deve ser alcançar autossuficiência e boa organização, citando exemplos de clubes que obtêm sucesso sem depender do modelo SAF.
“O Santos precisa primeiro se tornar autossuficiente e bem estruturado. Só então será o momento adequado para o clube e seus associados decidirem o melhor caminho a seguir”, concluiu o presidente.
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