Diretor do Vasco revela que clube poderá sofrer punição em breve

Pedrinho, presidente do Vasco (Foto: Reprodução/Vasco TV)

Marcelo Sant’ Ana, diretor executivo de futebol do Vasco, revelou recentemente que o clube cruzmaltino pode enfrentar uma punição significativa da FIFA a partir de 2025. 

A possível sanção seria um “transfer ban”, uma restrição administrativa que impede o clube de realizar novas contratações. 

Essa punição é comumente aplicada pela FIFA a clubes que não cumprem suas obrigações financeiras, especialmente em relação ao pagamento de transferências internacionais de jogadores.

Impacto da punição

Se o Vasco da Gama for efetivamente punido com um transfer ban, o clube ficaria impedido de contratar novos jogadores. Isso representaria um grande desafio para a equipe, principalmente em um momento em que o clube está lutando para melhorar seu desempenho em diversas competições.

A restrição afetaria a capacidade do Vasco de se reforçar para enfrentar os desafios no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e nas competições internacionais.

Vale destacar, que a ameaça de punição decorre de uma transação envolvendo um jogador contratado durante a gestão da 777 Partners, o grupo que controlava a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vasco.

Embora a 777 Partners tenha sido afastada da administração do clube desde 15 de maio, após uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o Vasco ainda pode enfrentar as consequências financeiras dessas transações passadas. Desde a remoção da empresa, o clube tem sido gerido por Pedrinho, ex-jogador e atual presidente do cruzmaltino.

Declaração de Marcelo Sant’ Ana

Marcelo Sant’ Ana expressou preocupação com a situação atual e com o possível impacto de um transfer ban sobre o Vasco. Ele destacou que a falta de pagamento por jogadores adquiridos durante a gestão da 777 Partners coloca o clube em uma posição vulnerável.

Com isso, Sant’ Ana criticou a gestão anterior, afirmando que a falta de pagamento de parcelas e o endividamento não são práticas aceitáveis para a administração de uma instituição esportiva.

“No caso do Vasco, enxergo que não houve um respeito à prática de governança corporativa. O presidente já trouxe para a imprensa algumas situações de endividamento. E, por exemplo, nessa janela de agora, a gente tinha dois riscos de transfer ban. Ou seja, de não pagamento pela compra de atletas, que foram comprados na época da SAF, no ano passado. Em janeiro, eu tenho mais um risco de transfer ban. O Vasco da Gama tem mais um risco de transfer ban por atleta comprado no ano passado, que nunca foi pago, nem uma parcela. Isso é uma maneira da SAF ter que gerir uma instituição? Não. Não aos meus olhos, não”, afirmou Marcelo Sant’ Ana.