Presidente comentou sobre o tema no podcast
A busca pela profissionalização no Flamengo, especialmente no futebol, se tornou um assunto central nas campanhas dos opositores e de Rodrigo Dunshee na disputa pela presidência. Por outro lado, o atual presidente, Rodolfo Landim, refuta as alegações de falta de profissionalismo no clube, descrevendo-o como altamente profissionalizado. Ele argumenta que tais declarações visam criar confusão e são táticas políticas dos concorrentes.
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As críticas ressaltam a ausência de líderes qualificados à frente das áreas. De acordo com o estatuto do clube, é necessário ter um vice-presidente sem remuneração. Bap e MGM, que estão concorrendo à presidência, garantem que irão nomear pessoas com pouca ou nenhuma influência, deixando a responsabilidade nas mãos de um executivo. No entanto, Landim enfatiza que o essencial não é discutir se o VP recebe ou não salário, mas sim sua capacidade profissional.
-Existe uma confusão que tentam fazer propositalmente: diferença entre profissionalismo e o profissional remunerado. O que eu acho é que o fato remunerar ou não um profissional depende de várias coisas, inclusive da disponibilidade e vontade de trabalhar por uma causa. Pessoas chegam em situações de vida que não precisam ganhar dinheiro. É o meu caso, o dinheiro que ganhei ao longo da vida permite eu ser presidente do Flamengo. Mas isso não significa que eu não seja um bom profissional, iniciou Landim no podcast ‘Oh, Meu Mengão’.
Landim abordou essa questão como uma narrativa que foi construída ao longo do tempo e esclareceu que o Flamengo conta com executivos remunerados em todos os departamentos, mesmo sendo supervisionados por um vice-presidente. Ao detalhar como está estruturada a organização dos setores, ele destacou que percebe o clube bastante profissionalizado nos dias atuais.
-Pegam muito esse discurso para dizer que o negócio corre solto, as pessoas não são dedicadas. Todo mundo tem dedicação integral lá. Tentam confundir conceitos, mas acho que o Flamengo está super profissionalizado. Tem vice-presidente pelo estatuto, que são não remunerados, alguns com grande dedicação. Mas tem diretores e executivos remunerados em todas as áreas. Isso é uma discussão muito política para tentar passar a impressão que as coisas não estão funcionando. Mas eu pergunto, será que o Flamengo teria tido os resultados que teve se não fosse assim?
As principais queixas giram em torno de Marcos Braz e da gestão do futebol. Existem críticas relacionadas ao planejamento, à ausência de critérios na escolha de treinadores e, mais recentemente, à falta de vendas de jogadores por valores altos. No entanto, é o vice-presidente de Futebol que Landim utiliza como referência para exemplificar o sucesso das vice-presidências ao mencionar os títulos conquistados.
-A cadeira do Marcos Braz é elétrica. É natural que passados 5 anos e 8 meses tenha algum desgaste. Mas os resultados que o futebol teve, eu acho que ele foi muito importante. E ele tem uma experiência no setor há muito tempo. Ele era diretor em 2009. Um cara que conhece tudo do setor, sabe detalhe de tudo. Eu já convivi com alguns no Flamengo que não chegam nem aos pés dele. Dizer que o Marcos não é profissional? Ele pode não receber, mas profissional é quem entende do setor e é bem qualificado.
Desde a chegada de Landim à presidência do Flamengo, Braz tem sido responsável por essa área e esteve à frente durante as conquistas da Libertadores, dois campeonatos brasileiros e da Copa do Brasil, além das taças da Recopa, Supercopa do Brasil e dos campeonatos estaduais.