O ex-meia Wagner, um dos grandes nomes da história recente do Cruzeiro, relembrou um dos momentos mais marcantes de sua carreira: a final da Copa Libertadores de 2009 contra o Estudiantes. Durante participação no ‘Charla Podcast’, nesta quarta-feira (11), o ex-camisa 10 da Raposa falou sobre o impacto da torcida no Mineirão ao comemorar o gol do volante Henrique, que abriu o placar na decisão. Para Wagner, o barulho vindo das arquibancadas foi algo único em sua trajetória.
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“Nunca mais eu escutei um som tão ensurdecedor em um estádio como foi a torcida do Cruzeiro. Eu botei a mão no ouvido, porque não aguentei na hora que saiu o gol. Um a zero. A gente segurou o 0 a 0 lá, podendo ganhar”, relembrou. Wagner ainda destacou o clima de confiança que o time carregava após o empate sem gols no jogo de ida, em La Plata. “Chegamos em casa muito confiantes: ‘Vamos matar os caras’”, disse o ex-jogador.
A partida de ida, disputada no Estádio Ciudad de La Plata, teve como destaque o goleiro Fábio, que fez defesas importantes e garantiu o 0 a 0 no placar. No entanto, no Mineirão, o desfecho foi trágico para a equipe celeste. Apesar de ter aberto o marcador com Henrique no segundo tempo, o Cruzeiro sofreu a virada com gols de Boselli e Gastón Fernández, o que decretou o título para o Estudiantes.
Wagner também relembrou a atmosfera do Mineirão na época, destacando a estrutura do estádio antes da reforma. “Quando ele (Henrique) fez o gol, eu coloquei a mão no ouvido. Nunca na minha vida, mesmo campeão com o Fluminense, escutei um som tão alto… Loucura, absurdo. E como era lindo (o Mineirão). Aquele arco, o túnel, o fosso, a geral…”, comentou.
Natural de Sete Lagoas, Wagner foi revelado pelo América em 2004 e logo chamou a atenção do Cruzeiro, onde se consolidou. O ex-meia vestiu a camisa celeste em mais de 200 jogos e, com boas atuações, foi eleito o melhor da posição no Campeonato Brasileiro em duas oportunidades. Após a passagem marcante pela Raposa, Wagner ainda defendeu clubes como Fluminense, Vasco, Juventude e Vila Nova.
Mesmo com o título escapando em 2009, o ex-jogador mantém boas memórias de sua trajetória no Cruzeiro e da paixão da torcida que fez do Mineirão um verdadeiro caldeirão naquela final.