Neste domingo (15), a torcida do Cruzeiro não poupou o técnico do seu time, Fernando Seabra após a derrota em pleno estádio do Mineirão, pelo placar de 1 a 0 diante do São Paulo. Em um jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Tudo começou a ocorrer após o apito final da partida, com o treinador sendo o principal alvo de protestos por parte da torcida mineira, assim, tendo diversos xingamentos como um deles sendo: “ei, Seabra, vai tomar no c*”.
O acontecimento dos fatos acabou irritando Matheus Pereira, que atualmente é um dos destaques do Cruzeiro no ano, o meio-campista saiu em defesa do seu treinador e disse até que “se sentiu ofendido” pelo comportamento dos torcedores em meio à derrota contra o São Paulo.
“Me senti ofendido também, porque a gente está no mesmo barco. Uma coisa muito triste, porque ofensa ultrapassa a cobrança. A vida do jogador é assim, a gente sabe que vai viver momentos de cobranças, mas ela tem que ser natural, não pode ser com ofensas, xingando treinador”, iniciou.
“A gente se dedica, tenta fazer o melhor. Tivemos dez dias treinando, nos dedicamos, fazendo o melhor para ter um bom resultado. Infelizmente, as coisas não aconteceram. Me sinto ofendido também, mas essa parte de xingamentos não representa o Cruzeiro. A gente sabe que o torcedor está com a gente, acredita e está conosco até o final”, completou o meia.
O meia ainda chegou a relembrar o bom momento vivido pela equipe sob o comando de Seabra e acredita que ainda é possível que a Raposa consiga terminar o Campeonato Brasileiro entre os seis primeiros colocados e garantir uma vaga na CONMEBOL Libertadores de 2025.
“Quando a gente estava ganhando, o Seabra era o melhor. Agora, quando a gente empata ou perde, o Seabra é uma m*? É normal que haja cobrança, é natural no futebol, e ela é sempre bem-vinda, porque gera mudanças internas em cada um”, acrescentou.
“Mas, a partir do momento que se torna uma ofensa, todo mundo se sente ofendido. Não temos que deixar a confiança cair. A gente não está em quinto (caiu para 7º com o resultado) no Brasileiro à toa, temos qualidade, mas as coisas não estão acontecendo. É uma questão de paciência, de entender o momento, respeitar as cobranças sadias e buscar melhorar”, finalizou Matheus Pereira.
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