O Corinthians está prestes a colocar em prática um projeto ambicioso: oferecer cotas da Neo Química Arena ao mercado, permitindo que torcedores e investidores possam se tornar donos de uma parte do estádio. Essa iniciativa, que começou a ser desenvolvida na gestão de Duilio Monteiro Alves, será levada adiante pela atual direção do clube, como revelou o diretor financeiro Pedro Silveira.
“A ideia é lançar cotas para que todo torcedor, investidor, possa ser dono da arena junto com o Corinthians”, afirmou Silveira. “Esse ‘aluguel’ pago aos donos das cotas seria proveniente das receitas da Arena com venda de ingressos, aluguéis de espaços comerciais, realização de eventos, entre outros.”
O clube planeja se manter como sócio majoritário e controlador do estádio, enquanto oferece uma posição minoritária aos investidores. O modelo é inspirado em exemplos de sucesso, como o do Bayern de Munique, que implementou uma estratégia semelhante em seu estádio.
Segundo Silveira, a expectativa é que esse projeto ajude o Corinthians a quitar a dívida da Neo Química Arena, que atualmente é de R$ 710,1 milhões junto à Caixa Econômica Federal. Em 2013, o clube fechou um financiamento de R$ 400 milhões para a construção do estádio, intermediado pela Caixa por meio do programa ProCopa Arenas, devido à Copa do Mundo de 2014.
O projeto das cotas de fundo imobiliário é visto como uma maneira de aliviar o impacto financeiro da arena nas contas do clube. Além disso, Silveira destacou que o Corinthians apoia a iniciativa da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, que planeja criar uma conta Pix para arrecadar fundos e ajudar a quitar a dívida com a Caixa.
“Esse é um grande projeto e pode ajudar o Corinthians a eliminar ou reduzir significativamente a dívida”, explicou o diretor. “Estamos começando a estruturar o projeto para uma apresentação mais robusta no momento certo.”
O clube já buscou formas de renegociar a dívida. No início deste ano, o Corinthians tentou amortizar parte do débito com uma proposta à Caixa, oferecendo R$ 531 milhões para zerar os débitos, incluindo R$ 356 milhões do acordo com a Hypera Pharma pelos naming rights da arena. No entanto, a proposta foi rejeitada, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) entendeu que o valor não pode ser destinado para essa finalidade.
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