Jogador de futebol com o pé na bola (Foto: Pexels)
Recentemente, o volante espanhol Rodri, do Manchester City, fez duras críticas ao calendário do futebol europeu. O volante ainda disse que os jogadores podem fazer uma greve afim de “manifestar” sobre a situação.
“Acho que estamos próximos disso. É fácil de entender. Se perguntar para qualquer outro jogador, vai dizer o mesmo. Se continuar assim, chegará um momento em que não teremos outra opção. É algo que nos preocupa porque somos os caras que sofrem”, comentou o volante.
“Na minha humilde opinião, acho que é demais. Nós ou alguém tem que cuidar da gente, porque somos os principais personagens deste esporte, ou negócio, ou seja lá como queira chamar. Nem tudo é dinheiro ou marketing, é também a qualidade do show. Quando estou descansado, jogo melhor. Se as pessoas quiserem ver um futebol melhor, precisamos descansar. Quando o número de jogos começar a aumentar, o desempenho e a qualidade diminuem”, disse Rodri em coletiva na última terça-feira (17).
O presidente da La Liga, Javier Tebas, respondeu as declarações críticas de Rodri e disse que o jogador espanhol tem seu apoio.
“Acho que o Rodri tem razão sobre uma possível greve. Acho que há um acúmulo de partidas, são 200 jogadores nessa questão. Mas eu também falo pelos 40 mil outros jogadores profissionais e os dois mil clubes restantes”, disse o presidente, que ainda completou:
“Se esta greve servir para resolver a questão dos calendários, para que as datas sejam melhor reestruturadas, é bem-vinda. Mas não é para retirar os clubes das ligas nacionais, mas sim para que o Mundial de Clubes não exista”, declarou Tebas, criticando também o Novo Mundial de Clubes, disputado a partir de 2025 nos EUA.”, falou Javier Tebas.
Rodri criticou principalmente a mudança feita pela Uefa, criando um novo formato para a Uefa Champions League da temporada 2024/25.
“Iremos aos canais legais apropriados se o sindicato dos jogadores decidir entrar em greve por este motivo. O que não é apenas um problema de saturação excessiva dos jogos de 70, 80, 100 jogadores, é um problema muito maior, afeta toda indústria. Os jogadores que não disputam as competições europeias, se seguirem estes critérios, ficarão com menos rendimentos, os clubes vão desaparecer… É isso que estamos e estaremos apoiando, claro”, finalizou Tebas.
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