Pep Guardiola manda recado para jogadores

Pep Guardiola durante o jogo entre Manchester City x West Ham pela Premier League 2023-24 (Foto: Reprodução/Instagram)

O calendário do futebol europeu, assim como o brasileiro, tem enfrentado duras críticas de técnicos, jogadores e especialistas. A intensa carga de competições resulta em um aumento significativo das lesões musculares entre os atletas, um problema que preocupa todos os envolvidos no esporte.

Recentemente, Pep Guardiola, treinador do Manchester City, fez uma declaração contundente sobre a sobrecarga no calendário europeu. Ele destacou que, embora a situação seja crítica, são os próprios jogadores quem devem se manifestar sobre essa questão junto à FIFA e às confederações de seus países.

Para Guardiola, os atletas são as principais estrelas do esporte e, portanto, têm o poder e a responsabilidade de exigir mudanças. “Tenho certeza de que se algo tem que mudar, deve partir dos jogadores. São os únicos que podem mudar algo na organização, os únicos que podem se expressar”, afirmou.

A possibilidade de greve

Além de Guardiola, o volante Rodri, também do Manchester City, expressou sua insatisfação com a situação. Ele até sugeriu a possibilidade de uma greve de jogadores para protestar contra o calendário excessivo. A preocupação com a saúde física dos atletas tem ganhado destaque, uma vez que os compromissos consecutivos prejudicam a recuperação e o desempenho em campo.

A dura realidade da temporada

Na temporada 2024/2025, o Manchester City pode chegar a realizar até 76 jogos, caso avance até a grande decisão da Liga dos Campeões. Isso porque, além das competições regulares, as partidas das datas FIFA e a nova Copa do Mundo de Clubes, marcada para acontecer entre junho e julho de 2025 nos Estados Unidos, também contribuem para a sobrecarga. Além disso, essa nova competição, planejada para o final da temporada europeia, poderá atrapalhar o período de descanso dos jogadores, que normalmente coincide com suas férias.

Diante desse cenário desafiador, é evidente que a discussão sobre o calendário do futebol não pode ser ignorada. A saúde e o bem-estar dos jogadores devem estar no centro das decisões, e a união dos atletas pode ser fundamental para promover mudanças necessárias no esporte.