A saída repentina de Tite do comando técnico do Flamengo gerou repercussão, e uma das vozes mais influentes do esporte brasileiro, Galvão Bueno, não ficou calado. Em suas redes sociais, o narrador criticou a forma como o Flamengo tratou a demissão do treinador, ressaltando que a decisão poderia ter sido mais respeitosa.
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A falta de respeito na demissão de Tite
Segundo Galvão, embora a demissão de Tite não tenha sido uma surpresa, a maneira abrupta como foi conduzida deixou a desejar. O narrador destacou que o técnico, com duas Copas do Mundo no currículo, merecia uma abordagem mais digna. “Landim e Braz já tinham decidido pela saída de mais um técnico, aí avisaram o Tite às 7h30 da manhã. Não se faz assim. Tem que se respeitar”, afirmou Galvão.
Além disso, Galvão enfatizou que o trabalho de Tite realmente não estava atingindo as expectativas, mas que o fim do vínculo poderia ter sido feito de maneira mais tranquila e planejada. “Não defendo a presença do Tite, acho que ele deveria ter saído, mas de uma forma mais natural”, disse o narrador.
Gestão rubro-negra em xeque
Galvão Bueno também aproveitou para criticar a gestão de Rodolfo Landim e Marcos Braz, mencionando o fato de que sete técnicos já foram demitidos desde a saída de Jorge Jesus. “Gostaria de lembrar o que essa gestão fez desde 2020. Sete técnicos depois do Jorge Jesus! R$ 55 milhões em indenizações”, ressaltou. Isso porque a diretoria vem enfrentando críticas constantes da torcida, mas parece não conseguir manter um equilíbrio emocional na condução do clube.
Eleições à vista
Cabe ressaltar que essa decisão ocorre em meio a um momento político importante para o Flamengo. A eleição presidencial do clube está marcada para o dia 9 de dezembro, e a gestão atual busca apoio para seu sucessor. Galvão sugeriu que a demissão pode ter sido uma resposta às pressões eleitorais, mas criticou a falta de planejamento ao longo do processo.
Por isso, o narrador concluiu que, embora a saída de Tite fosse inevitável, a forma como foi conduzida só reforça a sensação de desorganização no comando do clube.