Técnico do Brasil abre o jogo sobre possível confronto com França ou Argentina na final da Copa do Mundo

Marquinhos Xavier, técnico da Seleção Brasileira (Foto: Leto Ribas/CBF)

Técnico do Brasil projeta final

Na quarta-feira (2), a Seleção Brasileira garantiu sua vaga na final da Copa do Mundo de Futsal ao derrotar a Ucrânia por 3 a 2, no Uzbequistão. No domingo (6), ao meio-dia, o Brasil joga contra a Argentina, com transmissão ao vivo pela TV Globo.

Antes de conhecer o adversário na final, o treinador brasileiro Marquinhos Xavier analisou a equipe adversária. Durante a entrevista coletiva após a semifinal contra a Ucrânia, realizada na quarta-feira (2), Xavier antecipou desafios:

– A Argentina está sempre no nosso caminho, pertence ao nosso continente, a gente protagoniza muitas partidas ao longo do ano em torneios da Conmebol. É um adversário que está sempre no nosso país, sendo convidado para torneios. É um jogo sul-americano. Preparem o coração se a Argentina chegar porque será muito forte a partida. São dois adversários com uma rivalidade imensa.

Foto: leto Ribas/CBF

– A França é uma equipe muito emergente, uma equipe que nos últimos anos, como a Ucrânia na minha opinião, que também tem essa conotação de emergente dentro do continente europeu. A França também é um adversário perigoso, de maneira que qualquer um dos dois que entrar no caminho do Brasil vai ser um jogo de novo muito difícil. Os detalhes talvez vão nortear pra algum lado a conquista deste tão sonhado título.

Xavier, invicto na competição, relatou os principais obstáculos que enfrentou até alcançar a classificação para a final.

– A parte mais difícil foi chegar até aqui. Todos os jogos tiveram desafios. Nós tivemos muitas etapas com pressão emocional. O Brasil nos pressiona para estar numa final. Para o nosso país, nada é mais importante do que estar numa final. A gente tem pressão todo o tempo. O cansaço de hoje não é apenas físico, é mental. Temos um cuidado enorme para trabalhar a mente. Temos o trabalho de tentar igualar outras seleções. Isso não é novidade. Tivemos que trabalhar com essa seleção que essa é a nossa história, é por ela que estamos apaixonados, buscando força para chegarmos ao nosso objetivo emocional.

Mesmo diante dos desafios, o técnico ressaltou o momento marcante vivenciado pelo grupo.

– É um momento especial pra seleção. O que a gente está colhendo hoje não é o trabalho apenas desse ciclo, mas de um trabalho de longo tempo, de resiliência, muitos desafios. Chegamos muito bem preparados tecnicamente e estrategicamente, mas faltava uma sinergia, e conseguimos conquistar a confiança do nosso torcedor, que tem sofrido muito com a nossa seleção de futebol. Essa sinergia aconteceu, passamos por um jogo difícil, mas em nenhum momento a gente não deixou de acreditar. Quando temos essa sinergia, acaba que temos essa energia.