O Atlético-MG deu início a um novo método de tratamento do gramado da Arena MRV, em Belo Horizonte, nas últimas semanas. A novidade é a utilização de um equipamento que emite luz violeta, especialmente aplicado em áreas mais críticas do campo. A medida visa acelerar a regeneração do gramado e foi adotada antes e após a vitória sobre o Vasco, por 2 a 1, pela ida da semifinal da Copa do Brasil.
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De acordo com o clube, a luz violeta estimula o crescimento e florescimento do gramado de forma mais eficiente, especialmente em zonas críticas, como a pequena área. O Atlético é pioneiro no Brasil a adotar essa tecnologia de forma permanente em seu estádio, enquanto o uso de luzes brancas, mais tradicionais, segue em áreas específicas para controle de umidade e estímulo de crescimento.
Veja a imagem abaixo:
Além da implementação das luzes violeta e brancas, o clube também considera mudanças mais significativas no tratamento do campo. O presidente do Atlético, Sérgio Coelho, revelou que o clube está nos estágios finais de estudos para trocar o gramado da Arena MRV, com a possibilidade de adoção de grama sintética a partir de 2025. Coelho defende essa alteração como uma solução definitiva para os problemas enfrentados.
A grama sintética, segundo o presidente, traria benefícios não apenas para o futebol, mas também para eventos como shows, gerando mais receita para o clube. A decisão final, contudo, deverá ser tomada pelos gestores da SAF, incluindo o CEO Bruno Muzzi, que também é favorável à mudança.
O gramado da Arena MRV tem sido um desafio desde a inauguração do estádio. Recentemente, o Atlético fez a troca de 60% do campo e, para permitir uma melhor revitalização, chegou a realizar alguns jogos no Mineirão, como o confronto contra o Fluminense, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com os novos métodos de tratamento e a possível troca para o gramado sintético, o Atlético espera resolver os problemas de sua nova casa e garantir um campo em condições ideais para a sequência da temporada e para o futuro.
