A FIFA tomou uma decisão relevante ao atender ao pedido do Flamengo, concordando em arcar com os salários do atleta Pedro durante sua recuperação de uma lesão no ligamento do joelho esquerdo.
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O clube carioca se qualifica para o Programa de Proteção de Clubes, uma vez que a lesão ocorreu enquanto o jogador estava em atividade pela Seleção Brasileira, mas ainda busca compensação da CBF para que o valor total pago ao atacante seja ressarcido.
Esse programa da FIFA garante a cobertura salarial para jogadores machucados, mas no Brasil, os salários dos atletas são compostos por CLT e direitos de imagem. Enquanto a FIFA custeia cerca de 60% dos salários, o Flamengo está buscando receber os 40% restantes da CBF. Essas informações foram publicadas pelo portal “ge”.
Pedro passou por uma cirurgia no dia 13 de setembro e estima-se que ele ficará fora dos campos por até oito meses. Levando em conta que o salário do jogador é em torno de R$ 1 milhão, o clube carioca espera receber cerca de R$ 3,2 milhões da entidade brasileira.
A decisão da Fifa resulta em um pagamento de aproximadamente R$ 600 mil por mês, o que ajuda a evitar um possível prejuízo de até R$ 4,8 milhões, caso o prazo máximo de recuperação se confirme. Além disso, o Programa de Proteção de Clubes estabelece um limite de 7,5 milhões de euros (equivalente a R$ 46,6 milhões) em um período de 365 dias.
Após o sorteio das semifinais da Copa do Brasil, realizado em 20 de setembro, Rodrigo Caetano, ex-diretor do Flamengo e atual coordenador de seleções da CBF, falou sobre a indenização que o clube deve receber. Ele destacou que a entidade brasileira tem um seguro específico para lesões de jogadores e garantiu que há suporte junto à Fifa.
-Todo atleta convocado possui um seguro obrigatório da Fifa, além de um seguro contratado pela CBF. O departamento jurídico está cuidando disso, mas acredito que é um direito legítimo. Posso garantir que a CBF está agindo como facilitadora em todos os aspectos para que não somente o Pedro, mas o Flamengo tenha direito a essa indenização, declarou Caetano.
