Reação de Pep Guardiola após Robert Lewandowski marcar cinco gols em 9 minutos (Foto: Reprodução/Twitter)
O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, expressou seu descontentamento com as exigências da FIFA para o Mundial de Clubes de 2025, que será realizado entre junho e julho do mesmo ano nos Estados Unidos. A competição contará com a participação de equipes renomadas, incluindo Palmeiras, Flamengo e Fluminense, além do Manchester City.
Durante uma coletiva de imprensa na sexta-feira (4), Guardiola questionou a necessidade de que os clubes levem todo o elenco, incluindo suas estrelas, para o torneio.
“Quem são os melhores jogadores? Talvez a FIFA precise me dizer quais jogadores eles consideram melhores. Eu não entendo. Levaremos todo o elenco. Jogaremos mais de uma partida, então levaremos mais de onze jogadores”, afirmou o treinador, destacando sua frustração com as demandas da entidade.
Guardiola não está sozinho em suas críticas. Vários jogadores de diferentes clubes têm levantado preocupações sobre a quantidade excessiva de jogos no calendário, que pode afetar a saúde e o desempenho dos atletas. O técnico, conhecido por sua franqueza, não hesita em expressar suas opiniões, mesmo que isso contrarie a posição da FIFA ou de qualquer outra entidade.
Em resposta às críticas, a FIFA anunciou uma nova janela de transferências antes do início do torneio, com o intuito de incentivar a movimentação no futebol e tentar compensar o desgaste causado por mais uma competição no calendário. A entidade espera que, ao permitir que os clubes façam ajustes em seus elencos, as equipes possam se apresentar em melhores condições durante o Mundial.
Para o Mundial de 2025, a FIFA determinou que os 32 times participantes, incluindo os brasileiros Palmeiras, Flamengo e Fluminense, devem levar suas estrelas para o torneio. Guardiola, no entanto, questionou a lógica por trás dessa exigência, ressaltando que a condição dos jogadores pode variar.
“Talvez os melhores jogadores para a FIFA cheguem em péssimas condições. Isso pode acontecer por vários motivos”, explicou.
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