O Athletico Paranaense deu um importante passo ao suspender o contrato de patrocínio com a empresa Esportes da Sorte, uma casa de apostas que atualmente não faz parte da lista de operadoras autorizadas a atuar no Brasil após o dia 11 de outubro.
O movimento do Furacão aconteceu na última quarta-feira, e o clube paranaense solicitou a interrupção imediata da exposição da marca em seus uniformes, destacando preocupações sobre a legalidade da empresa no cenário nacional.
O acordo com a Esportes da Sorte foi firmado em 2022, com validade de três anos, e tinha potencial para render entre R$ 16 e R$ 17 milhões anuais ao clube, dependendo do cumprimento de metas, como participações na Copa Libertadores e conquista de títulos.
No total, o valor do contrato poderia atingir R$ 51 milhões. No entanto, com as recentes dúvidas sobre a legalidade da operação da casa de apostas, o Athletico não hesitou em tomar medidas rápidas.
Essa decisão significa que a marca Esportes da Sorte não deverá mais aparecer nas camisas do Athletico Paranaense, inclusive na próxima rodada, contra o Botafogo, válida pela 29ª rodada do Brasileirão.
Essa situação também levanta questionamentos sobre o futuro da parceria da empresa com outros clubes da Série A que possuem o mesmo patrocinador, como Corinthians, Bahia e Grêmio.
Em nota oficial, o Athletico solicitou esclarecimentos adicionais sobre a regularidade da Esportes da Sorte, levando em conta as recentes notícias que colocam a operação da empresa sob investigação.
Esse movimento pode ter um efeito cascata, afetando outros clubes patrocinados pela casa de apostas, e levanta um alerta sobre a necessidade de maior transparência e regulamentação no setor de apostas esportivas no Brasil.
“O Club Athletico Paranaense informa que notificou a empresa patrocinadora “Esportes da Sorte” da imediata suspensão da execução e exposição de sua marca junto ao Club, com base em prerrogativa contratual e legal, assim como solicitou em prazo determinado que preste esclarecimentos sobre a regularidade de sua operação diante dos fatos recentemente noticiados.Esta decisão, além de outros fatores envolvidos, decorre da informação divulgada pelo Ministério da Fazenda (SPA/MF) de que as casas de apostas não listadas para operar no Brasil até o final do ano (caso da “Esportes da Sorte”) são consideradas ilegais e seus sites só ficam no ar até 10/10 para que apostadores resgatem valores depositados.”, disse em nota.
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