Situação do Flamengo atrapalha planejamento pessoal de Marcos Braz

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Marcos Braz e Cacau Cotta não conseguem se eleger

A pressão que o Flamengo enfrenta dentro de campo parece ter impactado também o cenário político envolvendo dois de seus dirigentes. Neste domingo (6), além de acompanharem as eleições municipais no Rio de Janeiro, os torcedores rubro-negros viveram um misto de expectativas e frustrações.

Marcos Braz, vice-presidente de Futebol, e Cacau Cotta, diretor de Relações Externas, se candidataram a vereador, mas ambos não obtiveram sucesso nas urnas.

Braz, que já havia sido eleito nas últimas eleições, não conseguiu repetir o desempenho. O dirigente obteve apenas 8.151 votos, representando 0,27% do total, longe do que precisava para garantir sua reeleição. O cenário é bem diferente do que vivenciou em sua campanha anterior, quando os triunfos do Flamengo em campo ajudaram a construir uma base de eleitores. Naquele momento, o time vivia uma fase gloriosa, conquistando títulos e inspirando a torcida a “agradecer” os dirigentes com votos.

Dessa vez, no entanto, o Rubro-Negro enfrenta uma temporada decepcionante. Sob o comando de Filipe Luís como técnico, o Flamengo foi eliminado da Libertadores pelo Peñarol, uma derrotada inesperado que deixou a torcida frustrada.

No Brasileirão, a equipe não consegue se aproximar dos líderes, aumentando ainda mais a insatisfação dos flamenguistas. A esperança de redenção está depositada na Copa do Brasil, o único torneio que ainda mantém o clube na disputa por um título relevante.

Cacau Cotta, que tentava conquistar sua primeira cadeira na Câmara Municipal pelo MDB, também sentiu o peso da fase negativa. Recebendo apenas 3.638 votos (0,12% do total), ele ficou longe de conseguir uma vaga.

Cotta, assim como Braz, tinha como expectativa contar com a força da torcida para alavancar sua candidatura, mas a situação dentro do Flamengo não colaborou.