Presidente do Flamengo é eleito para nova função até 2025

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: Reprodução/Flamengo)

Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem se reorganizado com união de clubes que visam fortalecer a estrutura do esporte no país. Diante de disputas comerciais e divisões internas, dois grupos surgiram: a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte União (LFU).

Cada uma dessas ligas busca estabelecer uma nova dinâmica na gestão e na comercialização dos direitos de transmissão das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Esse processo de fragmentação tem mobilizado os principais clubes nacionais e gerado parcerias de peso no mercado.

Como parte dessas movimentações, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, foi eleito para representar a Libra até dezembro de 2025. Ele se une a Julio Casares, presidente do São Paulo, no Conselho de Gestão da liga, reforçando o papel do grupo na tentativa de consolidar uma estrutura unificada de clubes no Brasil. Além deles, o Conselho inclui Raul Aguirre, do Bahia, e Ricardo Moisés, do Guarani, reafirmando a posição de Landim e Casares na liderança dos trabalhos da Libra.

A Libra, que reúne clubes de ambas as divisões do futebol brasileiro, recentemente assegurou um acordo de transmissão com a Globo para os anos de 2025 a 2029. Este contrato, que gira em torno de R$ 1,17 bilhão anuais, poderá sofrer ajustes caso o grupo não alcance um número específico de representantes na Série A. Hoje, times como Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG, Grêmio e Santos fazem parte do bloco.

Por outro lado, a LFU, criada por clubes que divergem da Libra, firmou uma parceria com a Record para transmitir 38 jogos do Brasileirão por ano a partir de 2025. A emissora, que retoma os direitos após quase duas décadas, planeja transmitir os jogos em sua plataforma de TV aberta, além do portal R7 e do serviço PlayPlus. Equipes como Corinthians, Fluminense e Internacional fazem parte da LFU.

A LFU também conta com um investimento robusto da Life Capital Partners, que promete aportes significativos para as receitas comerciais dos clubes nos próximos anos. Este acordo prevê que os times dividirão 80% das receitas geradas, refletindo a busca constante por autonomia financeira e estabilidade entre os integrantes da liga.