A tentativa do Vasco de alterar as datas das semifinais da Copa do Brasil por meio da Justiça comum foi oficialmente abandonada. Sem o apoio necessário, a equipe carioca agora foca exclusivamente no julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que ocorrerá nesta sexta-feira (11), às 10h.
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Isolado, Vasco recua na briga judicial
A decisão do Vasco de desistir de recorrer à Justiça comum se deu por conta da falta de apoio nos bastidores. Isso porque nem mesmo o Corinthians, que também abriu processo contra o adiamento dos jogos, deu total suporte ao time carioca. Além disso, outros clubes optaram por não se posicionar a favor da causa vascaína, deixando a diretoria isolada na tentativa de mudar as datas dos confrontos.
Por isso, a diretoria do Vasco reconheceu que acionar a Justiça comum não traria os resultados esperados. Sendo assim, o clube recuou e passou a concentrar seus esforços no julgamento desportivo. Vale destacar que as chances de sucesso no tribunal esportivo são consideradas baixas, mas a equipe permanece firme na tentativa de evitar o adiamento dos jogos.
Entenda o caso
O impasse começou quando o Flamengo solicitou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o adiamento da partida de volta das semifinais, inicialmente marcada para o dia 17 de outubro. Dessa maneira, a partida foi transferida para o dia 20, gerando revolta em Vasco e Corinthians, que recorreram ao STJD com base em artigos do Regulamento Geral de Competições (RGC).
Cabe ressaltar que as equipes argumentam que perder jogadores devido à Data FIFA não justifica a alteração. Além disso, o Flamengo não seria o mandante da partida, nem detentor dos direitos de transmissão, o que teoricamente inviabilizaria o pedido de mudança.
Datas mantidas até o momento
Atualmente, as datas das semifinais estão mantidas. O Vasco enfrenta o Atlético-MG no sábado, 19 de outubro, às 18h30, enquanto o Corinthians recebe o Flamengo no domingo, 20 de outubro, às 16h. Com isso, o desfecho desse caso será decisivo para a sequência da Copa do Brasil, e as expectativas estão voltadas para o julgamento do STJD.
