No último domingo, 13 de outubro, a Enel veiculou um comercial de emergência no programa Fantástico, da Globo, para esclarecer a população sobre o apagão que afeta São Paulo desde a noite de sexta-feira, 11. A empresa desembolsou R$ 650 mil por um intervalo de trinta segundos, um valor que, normalmente, inclui negociações de descontos que não ocorreram neste caso.
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Medidas em resposta ao apagão
O investimento em publicidade surge em meio a uma onda de críticas direcionadas à Enel, que tem enfrentado questionamentos por parte dos governos federal, estadual e municipal sobre sua resposta à crise.
A situação se agravou com o apagão que deixou, atualmente, cerca de 537 mil imóveis sem luz. Isso porque, conforme o último balanço divulgado pela companhia, a recuperação do serviço ainda está em andamento.
Em resposta ao cenário crítico, a Enel adotou uma estratégia semelhante à que usou no apagão do ano passado. Naquela ocasião, a concessionária também comprou um espaço no Fantástico para se comunicar com o público sobre os problemas no fornecimento de energia.
O comercial deste ano foi veiculado logo após uma reportagem que abordava os impactos da falta de eletricidade na vida dos paulistanos, mostrando que a empresa tenta se posicionar como transparente em meio à crise.
A frustração da população
Os comerciantes e moradores de São Paulo estão enfrentando perdas significativas devido à interrupção no fornecimento de energia. Muitos deles expressam preocupação e insatisfação com a falta de informações claras sobre quando o serviço será restabelecido.
A Enel agora tem um prazo de 48 horas para prestar esclarecimentos ao Procon-SP sobre as medidas emergenciais adotadas para solucionar a situação, o que poderá influenciar a percepção pública da empresa.
Cabe ressaltar que o sucesso da Enel em lidar com esta crise é crucial não apenas para a recuperação da confiança dos consumidores, mas também para a sua reputação como fornecedora de serviços essenciais.
Dessa maneira, a resposta da empresa nos próximos dias será observada atentamente pelas autoridades reguladoras, que esperam soluções rápidas e eficazes para o problema.
