Leandrinho, ex-jogador do Flamengo, vive um momento delicado na sua trajetória no futebol. Atuando na várzea, ele recebe apenas R$ 400 por jogo, mas mantém viva a esperança de uma nova oportunidade que possa colocá-lo de volta ao cenário profissional. Com um currículo que inclui uma passagem pela Seleção Brasileira, o jogador de 25 anos refletiu sobre suas escolhas e os desafios enfrentados na busca por uma nova chance.
Em recente entrevista ao GE, Leandrinho afirma que sua “bola de ouro” seria receber uma proposta para atuar fora do país, mesmo que não seja um valor exorbitante.
“Seria apenas para abrir as portas e conseguir um clube, voltar para o cenário, poder me manter. E que, se Deus quiser, seja um clube de fora do país”, sonha o atleta.
Apesar das dificuldades que Leandrinho enfrenta, o atleta adota uma postura positiva.
“É difícil porque a gente vê que poderia, estava ali do lado, próximo, então a gente fica meio chateado. Mas é isso, a vida, infelizmente, é assim. Não posso nem dizer infelizmente, mas às vezes as escolhas que a gente faz não dão certo, isso é normal. Acho que o que tem que acontecer tem que acontecer, não tem essa. A minha cabeça está tranquila”.
“Penso que se não deu certo ainda, pode ser que ainda dê, e se não der também vou ter que arrumar algo pra fazer, porque não posso nem me martirizar ou me fazer de vítima porque não deu, é bola pra frente – analisa Leandrinho.” Ele ressaltou que as escolhas nem sempre dão certo, mas é preciso seguir em frente, mantendo a esperança de que as coisas podem mudar”, ressaltou.
Sem um empresário no momento, a busca por uma nova oportunidade se torna ainda mais difícil.
“Fiquei sem empresário, então meio que o mercado fica mais difícil de entrar. Você não tem alguém que corre atrás para você. O pessoal ouve ‘ah, jogador de futebol’, mas a realidade é realmente outra”, comenta Leandrinho.
A várzea tem sido um alicerce importante na sua rotina, proporcionando não apenas a chance de continuar jogando, mas também uma rede de apoio com outros ex-jogadores que enfrentam a mesma situação.
“A várzea está proporcionando muita coisa boa, vários ex-jogadores que estão na várzea e também outros que estão na mesma situação que a minha. Você tem que se virar de alguma forma, porque o capital tem que entrar, né? A várzea, graças a Deus, me ajuda bastante, não tenho do que reclamar, só agradecer. Mas esperando uma oportunidade. Eu treino de manhã, de tarde… corro atrás a semana inteira, no fim de semana tem os jogos na várzea, então você está ali jogando e se cuidando”, disse.
Leandrinho também fala sobre a importância da alimentação e como a falta de suporte nutricional tem sido um problema.
“A alimentação já é uma parte mais difícil porque quando você está no clube você tem uma nutricionista ajudando. Ah, dá pra jogar dois, três joguinhos. Dá pra jogar no fim de semana, sim. Mas é aquilo, você também tem que se cuidar, porque se não o corpo também não aguenta. Ajuda (o pagamento) a manter ali, a poder pagar academia, a estar comprando aqueles suplementos”, afirmou.
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