A declaração de Paulinho, do Atlético-MG, sobre sua saída do Vasco

Paulinho em ação pelo Atlético-MG diante do Bragantino (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

Reencontro marcante

Vasco da Gama e Atlético Mineiro vão decidir, no próximo sábado (19), uma vaga na grande decisão da Copa do Brasil de 2024. Os mineiros venceram o jogo de ida, na Arena MRV, por 2 a 1, de virada.

O confronto decisivo acontecerá no Estádio São Januário, às 18h30 (horário de Brasília) e a matemática é muito simples. Vitória do Galo, por qualquer placar, e um empate, classificam os mineiros. Um triunfo do Vasco por um gol de diferença leva a partida para os pênaltis, e por dois gols de vantagem classifica os cariocas.

O autor de um dos gols do Atlético no jogo de ida foi marcado por Paulinho, que está consolidado na equipe de Belo Horizonte. Na equipe desde 2023, o camisa 10 forma uma dupla de ataque de respeito com Hulk e é intocável na equipe.

Porém, para quem já se esqueceu, Paulinho irá enfrentar, na semifinal da Copa do Brasil, exatamente o clube que o revelou para o futebol. O jogador, hoje com 24 anos, atuou pelo Cruz-Maltino em 2017 e 2018, profissionalmente, antes de ser vendido ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, por 20 milhões de euros (R$ 85 milhões, na cotação da época).

Venda muito cedo?

Na ocasião, Paulinho tinha apenas 17 anos quando foi negociado com o clube alemão. Seis anos depois, ele acabou revelando em uma entrevista ao Globo Esporte, que ainda não estava pronto para deixar o Brasil, naquela época.

Eu não estava pronto ainda pra sair. (…) Emocionalmente, eu não estava preparado, ainda mais para um país com uma cultura totalmente diferente do que é o nosso país”, afirmou o camisa 10 do Atlético Mineiro.

No entanto, ele revelou que tem a noção de como o Vasco precisava do dinheiro de sua venda na época. Segundo ele, o negócio salvou a equipe financeiramente: “Na época, o Vasco precisava muito da minha venda. Se for parar para pensar, era uma das únicas salvações que tinha na época financeiramente para o clube, e eu fui praticamente obrigado a sair. Foi muito difícil”, completou.