Em um momento delicado para a torcida do Atlético-MG, o clube foi punido pela Conmebol com uma multa de 180 mil dólares, equivalente a R$ 1.026.072. Essa penalização se deve ao uso de sinalizadores e a cantos homofóbicos direcionados ao goleiro Fábio durante a partida contra o Fluminense, realizada na Arena MRV.
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A Reincidência das Multas
A multa de mais de um milhão de reais será descontada da premiação que o Atlético-MG receberia na Libertadores. Além disso, o clube já havia enfrentado penalizações recentes por atos racistas de seus torcedores, mostrando um padrão preocupante que exige atenção e mudança.
A nova penalização se divide em 80 mil dólares (R$ 455 mil) pela utilização de sinalizadores e 100 mil dólares (R$ 569 mil) pelos gritos homofóbicos, reforçando a ideia de que a Conmebol não hesita em agir contra comportamentos inadequados nas arquibancadas.
Campanhas de conscientização
Sendo assim, o Atlético-MG está intensificando suas campanhas para que os torcedores evitem jogar objetos no campo e acender sinalizadores. Isso porque a situação se tornou insustentável, e o clube precisa demonstrar que está comprometido com a criação de um ambiente seguro e respeitoso.
Em todas as partidas, essa mensagem é reforçada, mas, infelizmente, o comportamento de alguns torcedores ainda compromete o esforço da diretoria.
Vale destacar que o próximo desafio do Atlético-MG será contra o River Plate, em um confronto crucial na semifinal da Conmebol Libertadores. Ou seja, a pressão sobre a torcida para se comportar adequadamente será ainda maior.
Isso porque o clube precisa não apenas lidar com as consequências financeiras das multas, mas também com a reputação de sua torcida. A situação exige um comprometimento coletivo para que episódios como esses não se repitam. Só assim o Galo pode voltar a se concentrar em sua performance em campo, sem as distrações que os comportamentos inadequados da torcida podem trazer.
