Um assalto a um prédio de luxo no litoral de São Paulo, com foco no goleiro do Santos, João Paulo, chocou os moradores e deixou todos em estado de alerta. Imagens exclusivas, divulgadas pelo programa Fantástico no último domingo (13), revelaram detalhes alarmantes sobre a ação criminosa que se desenrolou no dia 1º de outubro.
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O plano criminoso: como tudo aconteceu
Na manhã do dia do crime, quatro assaltantes se posicionaram no estacionamento do condomínio, aguardando o momento certo para agir. Por volta das 7h31, um dos criminosos, João Vitor Silva, deixou o carro e anunciou o assalto ao utilizar o elevador de serviço. Ele fez reféns uma funcionária e a proprietária de um apartamento. Com isso, a situação rapidamente escalou, e outros moradores foram rendidos, incluindo um funcionário que realizava reparos e o dono de um apartamento no trigésimo andar.
Além disso, a presença do goleiro no prédio complicou a situação. Ele chegou à garagem por volta das 9h20, mas, por sorte, não foi capturado pelos assaltantes. Por outro lado, o porteiro Raphael Machado de Luna foi preso após confessar sua participação no crime, alegando que foi ameaçado pelos assaltantes e que colaborou para facilitar a invasão.
Liberação dos reféns e confronto com a polícia
Com mais de quatro horas de negociações, a polícia conseguiu libertar os reféns. O porteiro, que se tornou uma figura central na investigação, revelou que os criminosos tinham um controle de acesso para entrar no prédio. A Polícia Militar chegou ao local em tempo hábil, mas um dos bandidos, Enzo Cícero, tentou escapar e foi baleado. Isso porque ele percebeu a movimentação policial e ficou nervoso.
Cabe ressaltar que, apesar do drama, as vítimas não sofreram ferimentos graves. Após a prisão de Flávio Santos, um dos assaltantes que tentou se esconder, a tensão finalmente cedeu e a segurança do edifício foi restaurada.
Motivação do crime e repercussão
As investigações apontam que as armas legalizadas do casal, que inclui João Paulo, podem ter sido uma das motivações para o assalto. A esposa do goleiro, Juliane Costa, que é policial militar, relatou uma ligação estranha do porteiro no momento em que a polícia ainda negociava a liberação dos reféns.
Dessa maneira, a situação levantou questões sobre a segurança nos condomínios de luxo e a necessidade de uma vigilância mais rígida. Com isso, a comunidade se vê em um momento de reflexão e busca de soluções para evitar que episódios como este voltem a acontecer.
O goleiro e sua esposa usaram as redes sociais para tranquilizar os fãs, afirmando que estão bem. No entanto, o incidente destaca a vulnerabilidade de até mesmo os mais seguros espaços. Isso porque a violência urbana não escolhe alvos, e a sensação de segurança pode ser enganosa.