Renato Augusto e Gil processam Corinthians
O meio-campista Renato Augusto, do Fluminense, e o zagueiro Gil, do Santos, entraram com uma ação judicial em São Paulo contra o Corinthians, reivindicando cerca de R$ 17 milhões do clube.
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Ambos são representados pelo mesmo agente, Carlos Leite. Renato Augusto solicita R$ 5,4 milhões do time alvinegro, enquanto Gil afirma que a dívida do clube com ele é de R$ 11,3 milhões. Os valores correspondem a direitos de imagem e outros bônus que estão em atraso.
A cobrança feita por Gil é ainda maior devido a uma dívida relacionada à sua primeira passagem pelo Corinthians. Esse débito foi renegociado em 2019, mas ainda não foi pago pelo clube.
Gil sustenta que o clube não efetuou o pagamento de R$ 3 milhões relativos a direitos de imagem devidos entre julho e dezembro de 2023. Ademais, de acordo com a defesa do defensor, o Corinthians não teria honrado um acordo anterior, firmado em 2019, para o pagamento de uma dívida de R$ 8,3 milhões referente à primeira passagem do defensor pelo clube, montante que foi dividido em três parcelas, porém, segundo ele, não foi totalmente pago.
A defesa dos jogadores argumenta que tentaram chegar a um acordo com o Corinthians antes de iniciar a ação judicial. No entanto, segundo informações da Gazeta Esportiva, o clube alegou que não possui condições financeiras para quitar o débito no momento. Oficialmente, o Corinthians não se pronuncia sobre questões judiciais. A notícia sobre as ações de Renato Augusto e Gil foi divulgada pelo ge e confirmada pela reportagem.
Ambos, que atualmente estão em times distintos, representaram o Corinthians até o final do ano passado. Em 2013, eles conquistaram o Paulistão e a Recopa Sul-Americana, além do Campeonato Brasileiro.
Recentemente, o clube foi sentenciado a pagar Carlos Leite R$ 33,4 milhões por dívidas ligadas a comissões de contratações e extensões de contratos de jogadores.
O valor devido a Carlos Leite inclui várias transações intermediadas por ele, como as renovações de contrato dos jogadores Cássio, atualmente no Cruzeiro, e Fagner. Durante os mandatos de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, a pendência foi acumulada.