Nesta quarta-feira (23), brigas generalizadas envolvendo torcedores do Peñarol foram registradas em diversos locais do Rio de Janeiro. Uma das confusões aconteceu no Recreio dos Bandeirantes, e muitos uruguaios foram detidos. O que chamou a atenção foi a presença de Varela, lateral do Flamengo, no lugar da ocorrência.
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O jogador foi filmado no meio da confusão e sendo revistado por policiais. Após a confusão, Varela emitiu uma nota oficial no Instagram, explicou o ocorrido e pediu desculpas por estar presente no local. O atleta afirmou ter ido resgatar amigos.
“Nação Rubro-Negra, como registrado nas redes sociais, estive na Praia do Recreio para resgatar dois amigos que estavam assustados com a confusão. Não participei de nenhum ato de violência. Perdemos contato assim que cheguei ao local. Esperei por 15 minutos e fui abordado por policiais militares que faziam o seu trabalho.
Após tudo ser resolvido, me encaminhei para um almoço com os meus companheiros e comissão técnica. Já conversei com o vice-presidente de futebol, Marcos Braz. Peço desculpas pelo mal entendido e reafirmo o meu compromisso de levar o Flamengo aos títulos! Saudações Rubro-Negras!”, publicou Varela em seu Instagram.
Cerca de 50 minutos antes do pronunciamento de Guillermo Varela, o Flamengo também havia emitido uma nota oficial sobre o assunto, informando que o mesmo estava sendo tratado por Marcos Braz, vice-presidente de futebol.
“O Clube de Regatas do Flamengo esclarece a presença do atleta Varela em vídeos que circulam nas redes sociais. O lateral recebeu a ligação de dois amigos e foi retirá-los da confusão formada na Praia do Recreio. O jogador está a caminho de uma confraternização com elenco e comissão técnica. O assunto está entregue ao VP de Futebol, Marcos Braz. #CRF”, publicou o clube no ‘X’, antigo Twitter.
O caso
Nesta quarta-feira (23), cenas de vandalismo foram protagonizadas por torcedores do Peñarol, no Recreio dos Bandeirantes, e houve confronto com policiais militares. Nas imagens que circulam nas redes sociais, são vistos homens com os rostos cobertos, usando pedaços de paus, pedras e garrafas para atacar os policiais e pessoas comuns que estavam no local. Os agentes da PM utilizaram bombas e efeito moral para tentar controlar a situação.
Um ônibus foi queimado por torcedores do Peñarol, e seundo informações do RJ TV, uruguaios também saquearam trabalhadores das praias, levando consigo carrinhos utilizados para barracas e cadeiras. Os paus das barracas foram usados como armas, e mesas e cadeiras de quiosques como escudo.
Rastros de destruição tomaram as ruas do Rio de Janeiro, e o governador Claudio Castro emitiu um comunicado informando quais ações seriam tomadas. Os torcedores do Peñarol estão no Rio para o jogo contra o Botafogo, que será disputado no Engenhão, pela semifinal da Libertadores.
Veja pronunciamento do governador Claudio Castro
“O Rio não é lugar de baderna. Determinei que as polícias prendam, levem para a delegacia e escoltem para fora do Rio de Janeiro os torcedores do Peñarol, que causam uma confusão generalizada na Zona Oeste. Já estamos levando para a Cidade da Polícia mais de 200 detidos.
Estamos atuando na região do Recreio com o 31° BPM, o Batalhão de Choque, o Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão e o Batalhão de Policiamento em Estádio.
Futebol é um esporte de festa e união. Não vamos permitir que esses marginais venham atrapalhar o dia a dia da população com ações de selvageria e vandalismo. Cenas como estas não podem se repetir”, publicou no ‘X’, antigo Twitter.
